Morgado de Fafe

O Morgado de Fafe, personagem literária consagrada na obra camiliana, demanda uma atitude proativa perante o mundo. A figura do rústico morgado minhoto marcada pela dignidade, honestidade, simplicidade e capacidade de trabalho, assume uma contemporaneidade premente. Nesse sentido este espaço na blogosfera pretende ser uma plataforma de promoção de valores, de conhecimento e de divulgação dos trabalhos, actividades e percurso do escritor, historiador e professor minhoto, natural de Fafe, Daniel Bastos.

domingo, 26 de junho de 2022

Daniel Bastos apresentou livro dedicado às comunidades portuguesas em Guimarães

No passado sábado (25 de junho), foi apresentado em Guimarães, o livro “Crónicas-Comunidades, Emigração e Lusofonia”.

A obra, prefaciada pelo advogado e comentador Luís Marques Mendes, e que reúne as crónicas que o escritor e historiador Daniel Bastos tem escrito nos últimos anos em diversos meios de comunicação dirigidos para Diáspora, foi apresentada na FNAC da cidade berço de Portugal.

O historiador Daniel Bastos (esq.), acompanhado de Luís Soares, deputado na Assembleia da República, no decurso da sessão de apresentação na cidade berço de Portugal


 

A sessão de apresentação, que encheu o Fórum da FNAC em Guimarães de dirigentes associativos e culturais, autarcas e antigos emigrantes, esteve a cargo de cargo de Luís Soares, deputado na Assembleia da República, que caracterizou o autor como um dos investigadores nacionais mais dedicados à temática da emigração, e a obra como um importante contributo para o conhecimento e reflexão sobre o papel das comunidades portuguesas no mundo.

Refira-se que neste novo livro, composto por cerca de centena e meia de crónicas, e realizado com o apoio da Sociedade de Geografia de Lisboa - Comissão de Migrações, uma das mais relevantes instituições culturais do país, Daniel Bastos revela o empreendedorismo, as contrariedades, a resiliência e a solidariedade das comunidades portuguesas, a riqueza do seu movimento associativo, e as enormes potencialidades culturais, económicas e políticas que as mesmas representam nas pátrias de acolhimento e de origem.



























 

Professor e autor de vários livros que retratam a história da emigração portuguesaDaniel Bastos é atualmente consultor do Museu das Migrações e das Comunidades, sediado em Fafe, e da rede museológica virtual das comunidades portuguesas, instituída pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, que pretende criar uma plataforma entre diversos núcleos museológicos, arquivos e coleções respeitantes à história e à memória, à vida e às perspetivas de futuro dos portugueses que vivem e trabalham fora do seu país.

 

 

 

 

sábado, 25 de junho de 2022

As memórias da emigração madeirense no espólio fotográfico de José de Sousa Monteiro

 

No início do mês passado, a fotojornalista Lucília Monteiro, conhecida fotojornalista da revista Visão e do semanário Expresso, lançou no Museu de Fotografia da Madeira – Atelier Vicente's, o livro Imagem Foto – Corpo e Lugar.

Concebido a partir do arquivo fotográfico de José de Sousa Monteiro (1931-2001), pai da autora, cujo espólio constituído por milhares de negativos captados entre as décadas de 1950-90 constitui um valioso acervo ilustrado da história madeirense, em particular, do concelho de Santa Cruz, onde o fotógrafo nasceu e fundou no ocaso dos anos 50 o estúdio “ Imagem Foto”, o livro Imagem Foto – Corpo e Lugar revivesce a memória histórica da emigração no arquipélago.

Na esteira da sinopse da obra "o trabalho de José de Sousa Monteiro é extenso, mas a seleção aqui apresentada cingir-se-á às fotografias de estúdio, nas quais o corpo ganha relevância para além da classe social que tanto definia os papéis na comunidade”. Nas inúmeras fotografias de estúdio captadas entre as décadas de 1950-90 por José de Sousa Monteiro, destacam-se os retratos de passaporte, assim como os retratos de muitos naturais do concelho de Santa Cruz, vestidos com as suas melhores roupas domingueiras, destinados aos familiares emigrados em terras distantes.

Terras distantes como o Brasil, Curaçau, África do Sul, Venezuela, França ou o Reino Unido, locais de destino dos emigrantes madeirenses, em geral, e santa-cruzenses, em particular, no séc. XX. Como destaca, a investigadora Sílvia Raquel Mendonça Ferreira no trabalho Raízes e Destinos: Estudo Sociocultural e Linguístico da Emigração Madeirense para a França e Reino Unido a partir da década de 1960 (no âmbito do Projeto Nona Ilha), o “recurso à emigração em busca de uma vida melhor é um conceito inerente ao ADN dos ilhéus do Arquipélago da Madeira, localizado num ponto geográfico de suma importância no panorama mundial da navegação marítima e tendo sido fustigado, ao longo dos tempos, por episódios de pilhagens, epidemias e pragas agrícolas”.

Numa época em que cada vez mais os cientistas sociais se debruçam sobre o fenómeno da emigração portuguesa, em boa hora decidiu a fotojornalista Lucília Monteiro trazer à estampa o livro Imagem Foto – Corpo e Lugar, assim como em conjunto com os seus irmãos, doar ao Museu de Fotografia da Madeira - Atelier Vicente's um relevante arquivo fotográfico que enriquece e perpetua a história, memória e identidade nacional, regional e local. 

 

sábado, 18 de junho de 2022

Daniel Bastos apresenta livro dedicado às comunidades portuguesas em Guimarães

 

No próximo dia 25 de junho (sábado), o escritor e historiador Daniel Bastos apresenta em Guimarães, o seu mais recente livro “Crónicas - Comunidades, Emigração e Lusofonia”.


 

A obra, que reúne as crónicas que o historiador tem escrito nos últimos anos em diversos meios de comunicação dirigidos para a diáspora, é apresentada às 21h30 no Fórum da FNAC da cidade berço de Portugal.

A apresentação do livro, que é prefaciado pelo advogado e comentador Luís Marques Mendes, e conta com posfácios de Maria Beatriz Rocha-Trindade, Presidente da Comissão de Migrações da Sociedade de Geografia de Lisboa, e de Isabelle Oliveira, Presidente do Instituto do Mundo Lusófono, estará a cargo de Luís Soares, deputado na Assembleia da República. 



 

Nesta nova obra, composta por cerca de centena e meia de crónicas, e realizada com o apoio da Sociedade de Geografia de Lisboa - Comissão de Migrações, uma das mais relevantes instituições culturais do país, Daniel Bastos pretende “dignificar, reconhecer e valorizar as sucessivas gerações de compatriotas que, por razões muito diversas, saíram de Portugal”.

 

Através de uma assumida visão de compromisso com os emigrantes, o historiador revela o empreendedorismo, as contrariedades, a resiliência e a solidariedade das comunidades portuguesas, a riqueza do seu movimento associativo, e as enormes potencialidades culturais, económicas e políticas que as mesmas representam nas pátrias de acolhimento e de origem. Uma visão que para o autor “emanando do legado histórico português, antevê os emigrantes como argonautas indispensáveis ao desígnio nacional de desbravar os mares desconhecidos do futuro, e antepara a Lusofonia como um espaço indispensável para a afirmação de Portugal no concerto das Nações”.

Professor e autor de vários livros que retratam a história da emigração portuguesaDaniel Bastos é atualmente consultor do Museu das Migrações e das Comunidades, sediado em Fafe, e da rede museológica virtual das comunidades portuguesas, instituída pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, que pretende criar uma plataforma entre diversos núcleos museológicos, arquivos e coleções respeitantes à história e à memória, à vida e às perspetivas de futuro dos portugueses que vivem e trabalham fora do seu país.