Morgado de Fafe

O Morgado de Fafe, personagem literária consagrada na obra camiliana, demanda uma atitude proativa perante o mundo. A figura do rústico morgado minhoto marcada pela dignidade, honestidade, simplicidade e capacidade de trabalho, assume uma contemporaneidade premente. Nesse sentido este espaço na blogosfera pretende ser uma plataforma de promoção de valores, de conhecimento e de divulgação dos trabalhos, actividades e percurso do escritor, historiador e professor minhoto, natural de Fafe, Daniel Bastos.

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Valorizar os Portugueses no Mundo


No passado dia 27 de junho, foi apresentado na Livraria Lello, um emblemático espaço da cidade do Porto e uma das mais afamadas livrarias do mundo, o livro “Valorizar os Portugueses no Mundo: Por uma visão estratégica partilhada 2015-2019”, da autoria de José Luís Carneiro, Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.
 
O historiador Daniel Bastos (esq.), cujo percurso tem sido alicerçado no seio da Lusofonia, esteve presente na sessão de apresentação, que decorreu na Livraria Lello, do livro “Valorizar os Portugueses no Mundo”, do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro (dir.)
A obra, que tinha sido já lançada na semana transata, na Biblioteca da Imprensa Nacional em Lisboa, e que conta com prefácio do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, assume-se como um relatório de balanço dos quatro anos de mandato da Secretaria de Estado das Comunidades, estrutura governativa que foi assumida pelo antigo autarca do Município de Baião no início da legislatura que agora finda.

O livro inclui cinco capítulos dedicados às áreas de ação e prioridade política da Secretaria de Estado das Comunidades durante o recente mandato de José Luís Carneiro. Nomeadamente, “A rede consular do MNE”, “As prioridades de política da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas”, “Iniciativas promovidas pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas em cooperação com outras áreas governativas”, “Alguns eventos promovidos pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas”, e “As visitas ao estrangeiro e o contacto com as comunidades portuguesas no mundo”.

Como garante nas palavras de abertura, com “a profunda convicção de que os Portugueses nas comunidades vivem a sua relação com Portugal de modo muito especial”, o governante ao longo da obra sintetiza um conjunto de medidas políticas que foram empreendidas durante o seu mandato e que procuraram conferir às comunidades lusas espalhadas pelo mundo “uma mais ampla cidadania e uma mais forte vinculação a Portugal”.

Comungando do desiderato do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, é de enaltecer, desde logo, este modelo de prestar contas do seu mandato, uma prática que ainda não é seguida por todos os governantes. Assim como, a ligação estreita que manteve com as comunidades lusas, como sustentam as suas constantes visitas ao estrangeiro, como por exemplo, à Venezuela, ou as várias iniciativas tendentes à modernização das estruturas consulares, características distintivas do seu mandato. 

sábado, 27 de julho de 2019

Daniel Bastos apresentou novo livro sobre Gérald Bloncourt e o nascimento da democracia portuguesa em Guimarães

Na passada sexta-feira (26 de julho), foi apresentado na cidade berço de Portugal, o livro Gérald Bloncourt – Dias de Liberdade em Portugal”.



A obra, concebida e realizada pelo historiador Daniel Bastos a partir do espólio fotográfico de Gérald Bloncourt, um dos grandes nomes da fotografia humanista recentemente falecido em Paris, e prefaciada pelo coronel Vasco Lourenço, presidente da Direção da Associação 25 de Abril, foi apresentada no fórum da Fnac-Guimarães.

A sessão de apresentação, que computou a presença do vereador Seara de Sá, em representação do Município de Guimarães, esteve a cargo do deputado na Assembleia da República, Joaquim Barreto, que caraterizou o livro como um importante contributo para a história do nascimento e construção da democracia em Portugal.






Refira-se que, neste novo livro, realizado com o apoio da Associação 25 de Abril, Daniel Bastos revela uma parte pouco conhecida do espólio de Gérald Bloncourt, afamado fotógrafo que imortalizou a emigração portuguesa, mas que retratou também a explosão de liberdade que tomou conta do país após a Revolução de 25 de Abril de 1974. 







Através de imagens até aqui praticamente inéditas, o historiador cujo percurso tem sido alicerçado no seio da Lusofonia, aborda factos históricos que medeiam a Revolução dos Cravos e a celebração do Dia do Trabalhador na capital portuguesa. Designadamente, a chegada do histórico líder comunista Álvaro Cunhal ao Aeroporto de Lisboa, a emoção do reencontro de presos políticos e exilados com as suas famílias, o caráter pacífico e libertador da Revolução de Abril, e as celebrações efusivas do 1.º de Maio de 1974, a maior manifestação popular da história portuguesa.