Numa
altura do ano em que é habitual muitos dos portugueses emigrantes regressarem a
casa para as férias de Verão com a família, deixo aqui uma singela homenagem
aos nossos emigrantes, vertida no poema “Todos somos emigrantes” que faz parte
do meu último livro de poesia “Terra” magnificamente ilustrado pelo
mestre-pintor Orlando Pompeu:
Todos
somos emigrantes
Quando
sentes necessidade de partir
vais sem olhar para trás,
deixas as raízes…o existir,
levas a certeza que um dia voltarás.
Saltas fronteiras, alargas horizontes
ganhas o pão com suor
constróis o mundo lançando pontes
conquistas o direito a uma vida melhor.
Cantas o fado da saudade
diluída no sonho da prosperidade
já desejada pelos nossos pais e avós.
Por imperativo da realidade,
pela nossa história e identidade,
emigrantes somos todos nós.
vais sem olhar para trás,
deixas as raízes…o existir,
levas a certeza que um dia voltarás.
Saltas fronteiras, alargas horizontes
ganhas o pão com suor
constróis o mundo lançando pontes
conquistas o direito a uma vida melhor.
Cantas o fado da saudade
diluída no sonho da prosperidade
já desejada pelos nossos pais e avós.
Por imperativo da realidade,
pela nossa história e identidade,
emigrantes somos todos nós.
Daniel
Bastos, “Todos somos emigrantes, in Terra
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