Inquietude Poética
Quando a palavra fica presa,
reclusa da falta de inspiração,
a chama permanece acesa
no recôndito da imaginação.
Embora soturno e moribundo,
o espírito errante do poeta
enleado no sono profundo,
prossegue a vida asceta.
No silêncio sagrado da solidão
purifica a angústia do dilema
revestindo-se da luz da criação.
Remidas do jazigo da desilusão
as palavras irrompem o poema
refeitas na seiva da superação.
Daniel Bastos, “Inquietude Poética”, in Terra (2014).
o espírito errante do poeta
enleado no sono profundo,
prossegue a vida asceta.
No silêncio sagrado da solidão
purifica a angústia do dilema
revestindo-se da luz da criação.
Remidas do jazigo da desilusão
as palavras irrompem o poema
refeitas na seiva da superação.
Daniel Bastos, “Inquietude Poética”, in Terra (2014).
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