Quadra marcada pelo espírito da solidariedade e fraternidade, desde sempre percepcionei o Natal como uma época de reflexão interior e familiar aquecida pelo crepitar da lenha na lareira.
Coincidente com um período socioeconómico incerto, esta época festiva impele-nos a (re) pensar as nossas acções e atitudes que devem assentar essencialmente na axiologia da dignidade, do amor, da autenticidade e do respeito, quantas das vezes imersas pelo lufa-lufa de um consumismo desenfreado, ou de uma vaidade egocêntrica balofa!
Gerard van Honthorst,
Adoração dos Pastores, 1622
Que esta festa de essência divina e humana nos alavanque na redefinição do nosso futuro e nos desvaneça as nuvens que subsistem no horizonte proporcionando-nos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.
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