É incompreensível que em Portugal qualquer cidadão que exerça a sua actividade na vida pública possa auferir mais que o chefe de Estado. Enquanto garante da independência nacional e do funcionamento das instituições democráticas, e na senda da ética republicana portadora dos ideias da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, o presidente da República tem que ser ipso facto o limite do paradigma remuneratório dos agentes da “res publica”.
Este princípio tem que ser assumido pela classe politica portuguesa, porque é condição “sine qua non” para a ascensão e regeneração de elites políticas imbuídas de uma ética de responsabilidade, e geradoras de decisões políticas e económicas de futuro.
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