Morgado de Fafe

O Morgado de Fafe, personagem literária consagrada na obra camiliana, demanda uma atitude proativa perante o mundo. A figura do rústico morgado minhoto marcada pela dignidade, honestidade, simplicidade e capacidade de trabalho, assume uma contemporaneidade premente. Nesse sentido este espaço na blogosfera pretende ser uma plataforma de promoção de valores, de conhecimento e de divulgação dos trabalhos, actividades e percurso do escritor, historiador e professor minhoto, natural de Fafe, Daniel Bastos.

sábado, 27 de setembro de 2025

Vigo acolheu apresentação do livro “Monumentos ao Emigrante”

Na passada sexta-feira (26 de setembro), a cidade de Vigo, na Galiza, comunidade autónoma de Espanha, acolheu a apresentação do livro “Monumentos ao Emigrante – Uma Homenagem à História da Emigração Portuguesa”. A obra, concebida pelo historiador da diáspora Daniel Bastos, em parceria com o fotógrafo Luís Carvalhido, assente no levantamento dos Monumentos de Homenagem ao Emigrante existentes em todos os distritos de Portugal continental, e regiões autónomas da Madeira e dos Açores, foi apresentada no Camões - Centro Cultural Português em Vigo.
A sessão de apresentação do livro, uma edição bilingue (português e inglês) com tradução de Paulo Teixeira, prefácio do filósofo e escritor Onésimo Teotónio Almeida, e posfácio da socióloga das migrações, Maria Beatriz Rocha-Trindade, esteve a cargo de Orlando Pompeu, um dos mais consagrados artistas plásticos portugueses da atualidade. No decurso da sessão, o mestre-pintor salientou a “admiração e respeito pelos emigrantes portugueses espalhados pelo mundo”, e a acuidade da obra como “um testemunho de homenagem à história da emigração”. Refira-se que o livro, realizado com o apoio institucional da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, e da Sociedade de Geografia de Lisboa, assume-se como um convite a uma viagem pelo passado, com os olhos no presente e futuro, da imagem e memória da emigração em Portugal. Uma viagem através de um itinerário profusamente ilustrado, que percorre todas as regiões de Portugal, onde existem mais de uma centena de monumentos, como bustos, estátuas ou memoriais dedicados ao Emigrante, e que constituem uma relevante fonte material para a compreensão da diáspora lusa. Neste sentido, a apresentação desta história concisa e ilustrada da emigração, constituiu um reconhecimento da importância das migrações entre a Galiza e Portugal, um fenómeno marcante do passado e do presente de dois territórios que estão ligados por laços históricos, culturais, geopolíticos e económicos. A sessão de apresentação no Camões - Centro Cultural Português em Vigo, organismo que tem como objetivo central levar a cultura lusa a toda a Galiza, incluiu uma prova de vinho verde, promovida pelos Vinhos Norte, um dos maiores produtores nacionais de vinho verde que procura aliar a tradição de fazer vinho com a inovação no sector.

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Museu da Emigração Açoriana foi palco da apresentação do livro “Monumentos ao Emigrante”

Na passada terça-feira (23 de setembro), a ilha de São Miguel, a maior ilha do arquipélago dos Açores, recebeu a apresentação do livro “Monumentos ao Emigrante – Uma Homenagem à História da Emigração Portuguesa”. A obra, concebida pelo historiador da diáspora Daniel Bastos, em parceria com o fotógrafo Luís Carvalhido, assente no levantamento dos Monumentos de Homenagem ao Emigrante existentes em todos os distritos de Portugal continental, e regiões autónomas da Madeira e dos Açores, foi apresentada no Museu da Emigração Açoriana, situado na Ribeira Grande, no âmbito dos 20 anos deste espaço museológico dedicado à memória da diáspora açoriana. A sessão de apresentação, que contou com a presença de antigos e atuais emigrantes, assim como, forças vivas locais e regionais, entre as quais, o vereador da Cultura da Câmara Municipal da Ribeira Grande, José António Garcia, o antigo presidente da Associação dos Emigrantes Açorianos, Rui Faria, e a atual responsável pela agremiação, Andrea Moniz-DeSouza, esteve a cargo do filósofo e escritor açoriano Onésimo Teotónio Almeida, que assina o prefácio do livro. No decurso da sessão, o Professor Emérito da Universidade de Brown, que tem dedicado uma grande parte da sua vida a escrever sobre a portugalidade, saudou "vivamente os autores do livro-álbum", pelo "seu engajamento na chamada de atenção para o papel que a emigração – uma espécie de enteada entre os fatores influentes no processo evolutivo do nosso país neste último século – tem desempenhado". Na ótica do mesmo, "Daniel Bastos é, em Portugal, quem mais sistemática e regularmente na comunicação social impressa, se dedica aos temas da presença portuguesa no mundo". Refira-se que a obra bilingue (português e inglês), realizada com o apoio institucional da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, e da Sociedade de Geografia de Lisboa, assume-se como um convite a uma viagem pelo passado, com os olhos no presente e futuro, da imagem e memória da emigração em Portugal. Uma viagem através de um itinerário profusamente ilustrado, que percorre todas as regiões de Portugal, onde existem mais de uma centena de monumentos, como bustos, estátuas ou memoriais dedicados ao Emigrante, e que constituem uma relevante fonte material para a compreensão da diáspora lusa. Como é o caso do Arquipélago dos Açores, onde existe uma dezena de monumentos, destacando-se entre outros, a peça de arte pública “Saudades da Terra”, erigida em 2020 na Praça do Emigrante, na cidade da Ribeira Grande, em homenagem aos emigrantes açorianos. Neste sentido, a apresentação desta história concisa e ilustrada da emigração, um fenómeno marcante na Ribeira Grande, concelho de forte emigração que acolhe também a sede da Associação dos Emigrantes Açorianos, constituiu-se no âmbito do 20.º aniversário do Museu da Emigração Açoriana, como um tributo à diáspora natural do arquipélago, calculada em cerca de 1,5 milhões de emigrantes e seus descendentes, extensões da “açorianidade” no mundo.
CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS - ©Câmara Municipal Ribeira Grande

Fundação Família Carvalho: uma centelha de solidariedade luso-americana

Uma das marcas mais características das comunidades portuguesas espalhadas pelos quatro cantos do mundo é seguramente a sua dimensão solidária, uma genuína marca genética da diáspora lusa, constantemente expressa em gestos, campanhas e iniciativas fautoras de valores humanistas. Dentro da centelha filantropa que brilha incessantemente no seio da dispersa geografia das comunidades portuguesas, destaca-se ao longo das últimas décadas, a criação e dinamização de fundações assentes nos princípios da filantropia, instituídas por iniciativa de emigrantes de sucesso com o propósito de dar expressão organizada ao dever moral de justiça, e de solidariedade nas pátrias de acolhimento e de origem. Uma das latitudes paradigmáticas da diáspora onde avultam os exemplos de fundações, instituídas por emigrantes portugueses, que desempenham um papel fundamental no cenário filantrópico, é indubitavelmente os Estados Unidos da América (EUA). A cultura altruísta, profundamente enraizada na nação mais influente do mundo, onde o impacto social do investimento benemérito feito por empresas e entidades é reconhecido na sociedade, tem ao longo das últimas décadas inspirado vários emigrantes luso-americanos a instituir fundações sem fins lucrativos, dedicadas à beneficência, à cultura, ao ensino e a outros fins de interesse público. No seio da numerosa comunidade lusa nos EUA, segundo dados dos últimos censos americanos residem no território mais de um milhão de portugueses e luso-americanos, tem-se destacado nos últimos o papel incontornável da Fundação Família Carvalho, em Mineola, uma vila nova-iorquina que alberga uma população de 20 mil habitantes, entre eles, cerca de 20% portugueses e lusodescendentes.
Instituída em 2017, pelo emigrante anadiense Manuel Carvalho, conhecido empresário na área da restauração em Mineola, em conjunto com a sua esposa Jackie Carvalho, a instituição filantrópica tem dinamizado um conjunto significativo de atividades e apoios nas áreas sociais, culturais e educativas. Desde logo, o espírito bairrista e benemérito do empresário luso-americano tem possibilitado, através da Fundação Família Carvalho, apetrechar ao longo dos anos, os Bombeiros Voluntários de Anadia. Têm sido inúmeros os eventos, que o empresário luso-americano tem organizado no seu icónico restaurante Bairrada, considerado durante vários anos consecutivos o melhor restaurante luso na ilha situada no sudeste do estado de Nova Iorque, em prol dos Bombeiros Voluntários de Anadia. No ano passado, numa dessas várias iniciativas solidárias, o sócio benemérito da corporação, angariou cerca de 22.500 euros que foram canalizados para a prossecução da missão humanitária da corporação no torrão natal. Ainda no verão passado, a Fundação Família Carvalho, deu um importante contributo na promoção e preservação da língua, costumes e tradições portuguesas em Long Island, entregando dois donativos no montante total de 16 mil dólares, à Escola Portuguesa Júlio Dinis e ao Rancho Folclórico “Sonhos e Juventude de Portugal”. Já este ano, no decurso do mês de julho, a Fundação Família Carvalho organizou a 15.ª edição do Torneio de Golfe, uma iniciativa, cuja dimensão eminentemente solidária aglutinou uma vez mais a comunidade luso-americana. E possibilitou assim, à instituição filantrópica distribuir 30 mil dólares pelo “Mineola Junior Fire Department”, o “Mineola Volunteer Ambulance Corps” e o Centro de Bem Estar Social da Freguesia de Tamengos, estabelecido na localidade de onde é natural o benemérito empresário luso-americano, e que tem como missão promover o bem-estar de crianças e idosos do território anadiense. A missão, visão e valores da Fundação Família Carvalho, expressa em muitas outras iniciativas ao longo dos últimos anos, ao constituir-se como uma centelha inspiradora de solidariedade no seio da comunidade luso-americana, lembra-nos através do singular exemplo filantrópico do casal Manuel e Jackie Carvalho, a máxima do poeta Friedrich Schiller: “Não temos nas nossas mãos as soluções para todos os problemas do mundo, mas diante de todos os problemas do mundo temos as nossas mãos”.

domingo, 21 de setembro de 2025

Livro “Monumentos ao Emigrante” serviu de mote a homenagem ao benemérito dos Bombeiros de Vidago

No passado sábado (20 de setembro), a vila transmontana de Vidago, no concelho de Chaves, recebeu a apresentação do livro “Monumentos ao Emigrante – Uma Homenagem à História da Emigração Portuguesa”. A obra, concebida pelo historiador da diáspora Daniel Bastos, em parceria com o fotógrafo Luís Carvalhido, assente no levantamento dos Monumentos de Homenagem ao Emigrante existentes em todos os distritos de Portugal continental, e regiões autónomas da Madeira e dos Açores, foi apresentada na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vidago.
A sessão de apresentação que encheu o Quartel dos Bombeiros Voluntários de Vidago de antigos e atuais emigrantes, forças vivas e população local, e contou com a presença de Nuno Vaz, presidente da Câmara Municipal de Chaves; Rui Branco, presidente da União das Freguesias de Vidago; Paulo Pereira, presidente da Junta de Freguesia de Vilas Boas; Marco Terrão, presidente da Direção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vidago; e João Negreiro Guedes, sócio benemérito da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vidago. Constitui-se como um convite, a uma viagem ilustrada por todas as regiões de Portugal, onde existem mais de uma centena de monumentos, como bustos, estátuas ou memoriais dedicados ao Emigrante, e que constituem uma relevante fonte material para a compreensão da diáspora lusa espalhada pelos quatro cantos do mundo. Como é o caso do busto dedicado ao arquiteto luso-americano João Negreiro Guedes, natural de Vilas Boas, freguesia do concelho de Chaves, que emigrou para os Estados Unidos na década de 1960. Empresário de sucesso há meio século em Bridgeport, a cidade mais populosa do estado americano do Connecticut, onde gere uma firma de arquitetura especializada em projetos de construção de escritórios comerciais, multiresidenciais e médicos. A constante generosidade do emigrante luso-americano em prol das terras e gentes transmontanas, em particular dos Bombeiros Voluntários de Vidago, do qual é o principal benemérito, impeliu a corporação a descerrar em 2022, um busto em sua homenagem no quartel dos “Soldados da Paz” Nesse sentido, a sessão de apresentação desta história concisa e ilustrada da emigração, um fenómeno marcante na região transmontana, serviu de mote a uma homenagem ao emigrante luso-americano João Negreiro Guedes, que ainda no decurso da semana passada doou 25 mil dólares à Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vidago, e cujo espírito benemérito tem dado um contributo fundamental para a prossecução da missão humanitária da corporação.
Créditos fotográficos – Julio Silva

sábado, 20 de setembro de 2025

Emigração portuguesa “a salto” em destaque nos Encontros da Imagem

No decurso do mês de setembro arrancou a 35.ª edição dos Encontros da Imagem - Festival Internacional de Fotografia e Artes Visuais, um dos eventos culturais, com epicentro em Braga, mais importantes de Portugal. Sob o mote “Manifestação de Interesse” e com direção artística de Vítor Nieves, a 35.ª edição dos Encontros da Imagem, que ao longo de três décadas e meia junta autores clássicos, consolidados e emergentes, do panorama local ao nacional e internacional, num programa que procura refletir a contemporaneidade, o mundo e a sociedade que nos rodeiam, mostra este ano trabalhos de mais de 350 artistas. Entre as exposições, destaca-se “A emigração portuguesa a salto”, com imagens de Gérald Bloncourt, saudoso fotógrafo que imortalizou a emigração portuguesa em França nos anos 60 e 70, e curadoria do historiador da diáspora Daniel Bastos. Inaugurada no passado dia 19 de setembro, no espaço exterior do Arquivo Municipal de Braga, a exposição, patente ao público até ao início de novembro, exibe cerca de duas dezenas de fotografias de grande formato. Oferecendo um testemunho visual impactante sobre a pobreza a todos os níveis da ditadura salazarista, a viagem “a salto”, isto é, de forma ilegal, dos emigrantes além-Pirenéus, e as condições miseráveis de alojamento dos “filhos dos grandes descobridores” nos bairros de lata, conhecidos como “bidonvilles”, nos arredores de Paris. No texto de curadoria, o historiador Daniel Bastos, autor de obras de referência sobre o espólio do fotojornalista franco-haitiano, sustenta que “numa época em que Portugal, tradicionalmente país de emigração, tem assistido a um incremento de fluxos de imigrantes, a expressividade das imagens a preto-branco de Gérald Bloncourt, ao evocarem a miséria rural e a ausência de liberdade, que impeliram nos anos 60 e 70, a saída maioritariamente clandestina, de mais de um milhão de portugueses em direção a França, sussurram um dever de memória para com todos que demandam além-fronteiras o direito a uma vida melhor”.
Inauguração da exposição A emigração portuguesa a salto ©Encontros da Imagem

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

A memória viva dos 40 anos do acidente ferroviário de Alcafache

No passado dia 11 de setembro, assinalaram-se os 40 anos do maior acidente ferroviário em Portugal, resultante da colisão na Linha da Beira Alta, de um comboio Sud-Express com destino a Paris, repleto de emigrantes, com um comboio regional que seguia para Coimbra, que causou um número indeterminado de vítimas mortais. Ainda hoje, não se conhece o número exato de vítimas mortais, estimando-se que tenham perecido nesta tragédia nacional, mais de uma centena de passageiros. No lugar do acidente, na povoação de Moimenta de Maceira Dão, perto do apeadeiro de Moimenta-Alcafache, foi aberta pouco tempo depois do desastre, uma vala comum, onde se reuniram todos os pedaços soltos de corpos e cinzas calcinadas. Ao longo dos anos, no local fatídico, têm sido erigidas estruturas em homenagem às vítimas, maioritariamente emigrantes, como o mural em azulejo, que desde 2005, narra o desastre, e que se deve à Associação dos Emigrantes de Santa Maria de Válega, e à COMAFA – Comissão Organizadora Movimento Acidente Ferroviário de Alcafache.
Um espaço simbólico de homenagem às vítimas e às suas famílias, de respeito pela memória do que partiram há quatro décadas, mas também de coragem e solidariedade dos que ficaram, e que mantém viva a memória de um infausto acontecimento que marcou a história recente de Portugal. Foi neste espaço simbólico de homenagem às vítimas e às suas famílias, que no passado dia 14 de setembro, no âmbito dos 40 anos do mais grave acidente ferroviário nacional, decorreu uma cerimónia evocativa das vítimas de Alcafache. Uma cerimónia, onde sobreviventes e familiares compartilharam testemunhos emotivos que continuam a marcar a memória coletiva do maior acidente ferroviário em Portugal. Testemunhos como o de José Augusto Sá, presidente da COMAFA, que perdeu o pai e a irmã no trágico acidente. Ou o do comendador Carlos Maria Ramos, antigo conselheiro da comunidade portuguesa na Suíça, a quem tem devotado ao longo das últimas décadas uma intensa dinâmica associativa, e um dos sobreviventes e heróis de Alcafache. Na cerimónia, entre várias outras personalidades e forças vivas locais, marcaram presença, o general Ramalho Eanes, que era Presidente da República em 1985; o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Emídio Sousa; a Secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias; o Presidente do Município de Mangualde, Marco Almeida; e o Bispo de Viseu, D. António Luciano, que presidiu a uma eucaristia e inaugurou a Capela aos Emigrantes, um espaço dedicado a todos os que partiram e que simboliza a ligação umbilical com as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo. Neste sentido, 40 anos após o trágico acidente ferroviário de Alcafache, indelevelmente ligado à história da emigração portuguesa, a homenagem à memória das vítimas e o reconhecimento às suas famílias, relembra-nos a clarividência de José Saramago, um dos maiores escritores de língua portuguesa: “Somos a memória que temos e a responsabilidade que assumimos. Sem memória não existimos, sem responsabilidade talvez não mereçamos existir”. Ou, nas palavras abalizadas do general Ramalho Eanes, no decurso da cerimónia de homenagem às vítimas: “Um povo é, sobretudo, uma história. E este acidente, como quase todos, poderia ter sido evitado se juntássemos à nossa generosidade a capacidade de planear e de prever.”

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Vigo acolhe apresentação do livro “Monumentos ao Emigrante”

No próximo dia 26 de setembro (sexta-feira), é apresentado em Vigo, a maior cidade da região espanhola da Galiza, o livro “Monumentos ao Emigrante – Uma Homenagem à História da Emigração Portuguesa”.
A obra, concebida pelo historiador da diáspora Daniel Bastos, em parceria com o fotógrafo Luís Carvalhido, assente no levantamento dos Monumentos de Homenagem ao Emigrante existentes em todos os distritos de Portugal continental, e regiões autónomas da Madeira e dos Açores, é apresentada às 18h00, no Camões - Centro Cultural Português em Vigo. A sessão de apresentação do livro, uma edição bilingue (português e inglês) com tradução de Paulo Teixeira, prefácio do filósofo e escritor Onésimo Teotónio Almeida, e posfácio da socióloga das migrações, Maria Beatriz Rocha-Trindade, estará a cargo de Orlando Pompeu, um dos mais consagrados artistas plásticos portugueses da atualidade. A obra pioneira, realizada com o apoio institucional da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, e da Sociedade de Geografia de Lisboa, é um convite a uma viagem pelo passado, com os olhos no presente e futuro, da imagem e memória da emigração em Portugal. Uma viagem através de um itinerário profusamente ilustrado, que percorre todas as regiões de Portugal, onde existem mais de uma centena de monumentos, como bustos, estátuas ou memoriais dedicados ao Emigrante, e que constituem uma relevante fonte material para a compreensão da diáspora lusa espalhada pelos quatro cantos do mundo. A sessão de apresentação desta história concisa e ilustrada da emigração portuguesa, aberta à comunidade, constitui um reconhecimento da importância das migrações entre a Galiza e Portugal, um fenómeno marcante do passado e do presente de dois territórios que estão ligados por laços históricos, culturais, geopolíticos e económicos. Refira-se que a sessão de apresentação no Camões - Centro Cultural Português em Vigo, organismo que tem como objetivo central levar a cultura lusa a toda a Galiza, inclui uma prova de vinho verde, promovida pelos Vinhos Norte, um dos maiores produtores nacionais de vinho verde que procura aliar a tradição de fazer vinho com a inovação no sector. No prefácio do livro, Onésimo Teotónio Almeida, Professor Emérito da Universidade Brown, que dedicou uma grande parte da sua vida a escrever sobre a portugalidade, assegura “Se uma imagem vale mil palavras, temos aqui duas centenas e meia de milhar de belas palavras saltando-nos à vista com gritante eloquência”. Na mesma linha, Maria Beatriz Rocha-Trindade, autora de uma vasta bibliografia sobre matérias relacionadas com as migrações, sustenta no posfácio que “Este livro, constitui uma valiosa contribuição para o conhecimento da História de Portugal”.

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Museu da Emigração Açoriana recebe apresentação do livro “Monumentos ao Emigrante”

No dia 23 de setembro (terça-feira), é apresentado na Ilha de São Miguel, a maior ilha do arquipélago dos Açores, o livro “Monumentos ao Emigrante – Uma Homenagem à História da Emigração Portuguesa”. A obra, concebida pelo historiador da diáspora Daniel Bastos, em parceria com o fotógrafo Luís Carvalhido, assente no levantamento dos Monumentos de Homenagem ao Emigrante existentes em todos os distritos de Portugal continental, e regiões autónomas da Madeira e dos Açores, é apresentada às 18h30, no Museu da Emigração Açoriana, localizado na cidade da Ribeira Grande, no âmbito dos 20 anos deste espaço museológico dedicado à memória da diáspora açoriana.
A sessão de apresentação da obra, uma edição bilingue (português e inglês) com tradução de Paulo Teixeira, e posfácio da socióloga das migrações, Maria Beatriz Rocha-Trindade, estará a cargo do filósofo e escritor açoriano Onésimo Teotónio Almeida, que assina o prefácio do livro. A obra pioneira, realizada com o apoio institucional da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, e da Sociedade de Geografia de Lisboa, que ainda no mês passado foi apresentada na ilha do Pico, é um convite a uma viagem pelo passado, com os olhos no presente e futuro, da imagem e memória da emigração em Portugal. Uma viagem através de um itinerário profusamente ilustrado, que percorre todas as regiões de Portugal, onde existem mais de uma centena de monumentos, como bustos, estátuas ou memoriais dedicados ao Emigrante, e que constituem uma relevante fonte material para a compreensão da diáspora lusa espalhada pelos quatro cantos do mundo. Como é o caso do Arquipélago dos Açores, onde existe uma dezena de estruturas comemorativas dedicadas aos Emigrantes, que servirão inclusive de base, no decurso da sessão, à inauguração de uma exposição fotográfica. Destacando-se, entre estas, a peça de arte pública “Saudades da Terra”, erigida em 2020 na Praça do Emigrante, na cidade da Ribeira Grande, em homenagem a todos os emigrantes açorianos que partiram em busca de melhores condições de vida. A apresentação desta história concisa e ilustrada da emigração, um fenómeno marcante na Ribeira Grande, concelho de forte emigração que acolhe também a sede da Associação dos Emigrantes Açorianos, assume-se no âmbito do 20.º aniversário do Museu da Emigração Açoriana, como um tributo à enorme diáspora arquipelágica, calculada em cerca de 1,5 milhões de emigrantes e seus descendentes, extensões da “açorianidade” no mundo. No prefácio do livro, Onésimo Teotónio Almeida, Professor Emérito da Universidade Brown, que dedicou uma grande parte da sua vida a escrever sobre a portugalidade e a açorianidade, assegura “Se uma imagem vale mil palavras, temos aqui duas centenas e meia de milhar de belas palavras saltando-nos à vista com gritante eloquência”. Na mesma linha, Maria Beatriz Rocha-Trindade, autora de uma vasta bibliografia sobre matérias relacionadas com as migrações, sustenta no posfácio que “Este livro, constitui uma valiosa contribuição para o conhecimento da História de Portugal”.

sábado, 6 de setembro de 2025

Livro “Monumentos ao Emigrante” homenageia benemérito dos Bombeiros de Vidago

No dia 20 de setembro (sábado), é apresentado em Vidago, vila transmontana do concelho de Chaves, o livro “Monumentos ao Emigrante – Uma Homenagem à História da Emigração Portuguesa”.
A obra, concebida pelo historiador da diáspora Daniel Bastos, em parceria com o fotógrafo Luís Carvalhido, assente no levantamento dos Monumentos de Homenagem ao Emigrante existentes em todos os distritos de Portugal continental, e regiões autónomas da Madeira e dos Açores, é apresentada às 17h00, no Salão Nobre da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vidago. A sessão de apresentação do livro, uma edição bilingue (português e inglês) com tradução de Paulo Teixeira, prefácio do filósofo e escritor açoriano Onésimo Teotónio Almeida, e posfácio da socióloga das migrações, Maria Beatriz Rocha-Trindade, contará com uma mesa de honra composta por Nuno Vaz, presidente da Câmara Municipal de Chaves; Rui Branco, presidente da União das Freguesias de Vidago; Paulo Pereira, presidente da Junta de Freguesia de Vilas Boas; Marco Terrão, presidente da Direção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vidago; e João Negreiro Guedes, sócio benemérito da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vidago. A obra pioneira, realizada com o apoio institucional da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, e da Sociedade de Geografia de Lisboa, é um convite a uma viagem pelo passado, com os olhos no presente e futuro, da imagem e memória da emigração em Portugal. Uma viagem através de um itinerário profusamente ilustrado, que percorre todas as regiões de Portugal, onde existem mais de uma centena de monumentos, como bustos, estátuas ou memoriais dedicados ao Emigrante, e que constituem uma relevante fonte material para a compreensão da diáspora lusa espalhada pelos quatro cantos do mundo. Como é o caso do busto dedicado ao arquiteto luso-americano João Negreiro Guedes, natural de Vilas Boas, freguesia do concelho de Chaves, que emigrou para os Estados Unidos na década de 1960. Empresário de sucesso há meio século em Bridgeport, a cidade mais populosa do estado americano do Connecticut, onde gere uma firma de arquitetura especializada em projetos de construção de escritórios comerciais, multiresidenciais e médicos. A constante generosidade do emigrante luso-americano em prol das terras e gentes transmontanas, em particular dos Bombeiros Voluntários de Vidago, do qual é o principal benemérito, impeliu a corporação a descerrar em 2022, um busto em sua homenagem no quartel dos “Soldados da Paz”. Nesse sentido, a sessão de apresentação desta história concisa e ilustrada da emigração, um fenómeno marcante na região transmontana, que é aberta à comunidade, constitui também uma homenagem ao emigrante luso-americano João Negreiro Guedes, cujo espírito benemérito tem dado um contributo fundamental para a prossecução da missão humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vidago. No prefácio do livro, Onésimo Teotónio Almeida, Professor Emérito da Universidade Brown, que dedicou uma grande parte da sua vida a escrever sobre a portugalidade e a açorianidade, assegura “Se uma imagem vale mil palavras, temos aqui duas centenas e meia de milhar de belas palavras saltando-nos à vista com gritante eloquência”. Na mesma linha, Maria Beatriz Rocha-Trindade, autora de uma vasta bibliografia sobre matérias relacionadas com as migrações, sustenta no posfácio que “Este livro, constitui uma valiosa contribuição para o conhecimento da História de Portugal”.

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

José Ilídio Ferreira: um fautor da açorianidade na Diáspora

Uma das marcas mais características das comunidades portuguesas espalhadas pelos quatro cantos do mundo é indubitavelmente a sua dimensão empreendedora, como corroboram as trajetórias de diversos compatriotas que criam empresas de sucesso e desempenham funções de relevo a nível cultural, social, económico, político e associativo. Nos vários exemplos de difusão e promoção da cultura portuguesa na diáspora, cada vez mais percecionados como um ativo estratégico no progresso e reconhecimento do país, tem-se destacado, ao longo dos últimos anos, o percurso inspirador de José Ilídio Ferreira, conhecido empresário e ativista cultural no Canadá. Natural da ilha do Faial, situada no grupo central do arquipélago dos Açores, José Ilídio Ferreira, emigrou há várias décadas para o Canadá, uma das mais relevantes comunidades lusas na América do Norte, onde se estima que vivam, atualmente, mais de meio milhão de luso-canadianos, sobretudo concentrados em Ontário, Quebeque e Colúmbia Britânica. Com um percurso socioprofissional consolidado e de sucesso na prestação de serviços de contabilidade, consultoria financeira e fiscal, o emigrante faialense tem-se igualmente distinguido, ao longo dos últimos anos, como um fautor além-fonteiras dos costumes e tradições açorianas. Desde logo, através de uma participação ativa e dedicada no movimento associativo da comunidade portuguesa no Canadá, mormente na Casa dos Açores de Toronto, atual Casa dos Açores do Ontário, da qual já foi presidente, e que se mantém há quarenta anos como uma genuína montra da açorianidade na província mais populosa do Canadá. Um dos projetos mais emblemáticos dinamizados por José Ilídio Ferreira, foi indubitavelmente a criação, no início do séc. XXI, do portal Adiáspora, com o objetivo basilar de fomentar a inclusão das comunidades açorianas e portuguesas dispersas pelos quatro cantos do mundo. Uma pioneira rede colaborativa dirigida à Diáspora, que foi reconhecida em 2010, no âmbito do "Prémio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa", que visa premiar e divulgar cidadãos portugueses residentes no estrangeiro que se destacaram pelo seu papel empreendedor, inovador e responsável nas sociedades. E que nessa época, concorreu também para que fosse premiado com o “Ontario Certificate of Merit”, por serviços prestados à província do Ontário, região onde vive e trabalha a maioria dos emigrantes portugueses no Canadá. Ainda em 2011, em reconhecimento do seu contributo na divulgação da cultura faialense e açoriana na diáspora, o Município da Horta, uma cidade com séculos de história ligados à navegação, distinguiu o ilustre filho da terra com a Medalha de Mérito Municipal Dourada. Em 2017, José Ilídio Ferreira foi um dos principais dinamizadores junto da comunidade portuguesa no Canadá, da angariação de fundos que permitiram nesse ano, a inauguração no Faial, no adro da Igreja de Nossa Senhora das Angústias, de um busto em homenagem ao Monsenhor Júlio da Rosa, saudoso sacerdote católico, historiador e jornalista que se destacou no panorama intelectual da cidade da Horta. O profundo apego ao torrão arquipelágico, consubstanciado no constante apoio, promoção e preservação das culturas, tradições e festividades açorianas aquém e além-fronteiras, tem valido várias distinções ao emigrante faialense. Nas mais recentes, destaca-se o certificado que lhe foi outorgado no final do passado mês de julho, pelo presidente da Câmara Municipal de Brampton, Patrick Brown, e pelo vereador luso-canadiano Martin Medeiros, em prol da participação cívica dos luso-canadianos nesta cidade da província do Ontário que integra a região metropolitana de Toronto, cuja população atual ultrapassa o meio milhão de habitantes, e segundo dados dos censos canadianos os portugueses residentes suplantam os 25 mil. No decurso, da sua recente estadia veranil no território arquipelágico, José Ilídio Ferreira foi recebido nos Paços do Concelho da Horta, pelo Presidente da Câmara Municipal, Carlos Ferreira. Assim como, nos Paços do Concelho das Lajes do Pico, pela Presidente da Câmara Municipal, Ana Catarina Brum. Em ambos os encontros com os autarcas, foi realçado o trabalho inspirador do empresário luso-canadiano em prol da açorianidade, assim como da importância da diáspora açoriana como fator de desenvolvimento económico e cultural.

domingo, 17 de agosto de 2025

Livro “Monumentos ao Emigrante” homenageou diáspora açoriana no Pico

No passado sábado (16 de agosto), a Ilha do Pico, a segunda maior ilha do Arquipélago dos Açores, recebeu a apresentação do livro “Monumentos ao Emigrante – Uma Homenagem à História da Emigração Portuguesa”. A obra, concebida pelo historiador Daniel Bastos, em parceria com o fotógrafo Luís Carvalhido, assente no levantamento dos Monumentos de Homenagem ao Emigrante, existentes em todos os distritos de Portugal continental, e regiões autónomas da Madeira e dos Açores, foi apresentada no Salão da Silveira, concelho das Lajes do Pico, no âmbito do encerramento das cerimónias da Festa da Mãe de Deus.
Mesa da sessão de apresentação do livro “Monumentos ao Emigrante” no Salão da Silveira (Da esq. para dir.: João António das Neves, Cónego da Sé de Angra; Tomás Orlando Cardoso, Presidente do Centro Social da Silveira; Manuel Bettencourt, Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Califórnia; Ana Brum, Presidente da Câmara Municipal das Lajes do Pico; Manuel Eduardo Vieira, empresário e filantropo da comunidade portuguesa na Califórnia; José Luís Carneiro, Deputado à Assembleia da República e Secretário-Geral do PS; e Daniel Bastos, autor da obra e historiador da diáspora. A sessão de apresentação que encheu o Salão da Silveira com mais de 250 pessoas, entre antigos e atuais emigrantes, forças vivas e população local, e contou com a presença, de Ana Brum, Presidente da Câmara Municipal das Lajes do Pico; João António das Neves, Cónego da Sé de Angra; Tomás Orlando Cardoso, Presidente do Centro Social da Silveira; Manuel Eduardo Vieira, reputado empresário e filantropo da comunidade portuguesa na Califórnia; e Manuel Bettencourt, Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Califórnia. Esteve a cargo do antigo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, que atualmente assume as funções de Deputado à Assembleia da República e Secretário-Geral do Partido Socialista, que evidenciou a diáspora portuguesa como um ativo de enorme valor para o país em geral, e para o Arquipélago dos Açores, em particular. O político e professor universitário, como nas demais intervenções da mesa de honra, apontou o comendador Manuel Eduardo Vieira, como uma das figuras mais proeminentes da imensa comunidade portuguesa na Califórnia, destacando as suas qualidades humanas, o seu espírito empreendedor, benemérito e o profundo apego que mantém à terra natal. José Luís Carneiro, enalteceu ainda o trabalho do historiador da diáspora Daniel Bastos, autor de mais uma relevante obra que retrata e valoriza a história da emigração portuguesa. Refira-se que este novo livro, uma edição bilingue (português e inglês) com tradução de Paulo Teixeira, prefácio do filósofo e escritor açoriano Onésimo Teotónio Almeida, posfácio da socióloga das migrações, Maria Beatriz Rocha-Trindade, e realizada com o apoio institucional da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, e da Sociedade de Geografia de Lisboa, assume-se como uma viagem através de um itinerário profusamente ilustrado, que percorre todas as regiões de Portugal, onde existem mais de uma centena de monumentos, como bustos, estátuas ou memoriais dedicados ao Emigrante, e que constituem uma relevante fonte material para a compreensão da diáspora lusa espalhada pelos quatro cantos do mundo. Como é o caso da estátua do comendador Manuel Eduardo Vieira, natural da Silveira, que através de uma trajetória de mérito empresarial na Califórnia, tornou-se, a partir do Vale de São Joaquim, no maior produtor de batata-doce biológica do mundo. E cuja dimensão empreendedora e filantropa, estiveram na base da inauguração pela edilidade lajense em 2017, na Praceta do Centro Social da Silveira, do qual é um benemérito de referência, de uma estátua em sua homenagem, concebida pelo escultor açoriano Rui Goulart, que eterniza igualmente a generosidade que tem repartido por diversas associações da ilha do Pico. Nesse sentido, a sessão de apresentação da obra concisa e ilustrada da história da emigração, um fenómeno marcante na história da Ilha do Pico, constituiu-se como uma homenagem ao comendador Manuel Eduardo Vieira. E, simultaneamente, um tributo à comunidade açoriana na América do Norte, em particular, às comunidades picoenses, que fortemente presentes nos Estados Unidos e Canadá, exercem um papel relevante no desenvolvimento do território arquipelágico, perpetuando além-fonteiras os costumes e tradições açorianas. Esta sessão, aberta à comunidade, incluiu um beberete convívio abrilhantado pelas atuações de Manuel Francisco Costa Jr., e a Tuna do Centro Social da Silveira Chamarritas, sendo que, a totalidade das receitas da venda dos livros, que esgotaram rapidamente, reverteram a favor da Igreja Paroquial da Silveira.