Cada
vez mais encarado como a chave para o futuro, o empreendedorismo é a palavra de
ordem em Portugal e no Mundo, e veio para ficar. Dos estudantes aos
empresários, dos jovens desempregados aos de longa duração, da escola è
empresa, dos docentes aos decisores económicos, políticos e sociais, a ideia
chave é a mesma: é fundamental fortalecer e disseminar uma
cultura empreendedora.
Este
novo olhar universal, alicerçado no conhecimento e na inovação, na promoção e construção
de ideias, na avaliação de oportunidades, na mobilização de recursos, na
assunção de riscos e na concretização de iniciativas diferenciadas e de sucesso,
tem implementado novos negócios, empresas e projetos que têm dinamizado e impulsionado
as economias dos países.
Portugal
não foge à regra. O nosso país apresenta na atualidade, ao nível do empreendedorismo,
muitos e bons exemplos de casos de sucesso que através da sua capacidade de
iniciativa, risco e novas tecnologias, criam os seus próprios projetos que vão dando
cartas inclusive além-fronteiras. Um desses mercados, que pelas suas
inúmeras potencialidades começam a captar a atenção dos empreendedores lusos, é
o da Diáspora Portuguesa, o chamado “mercado da saudade”, formado por milhões
de portugueses a viver no estrangeiro.
Ainda
recentemente a imprensa nacional e lusófona destacou nas páginas dos seus
órgãos de informação, o exemplo da Rumo, uma plataforma online de apoio psicológico para emigrantes portugueses.
Um projeto delineado pelo doutorando na Universidade de
Leicester, no Reino Unido, Francisco Valente Gonçalves, na sequência de uma
experiência pessoal, quando o mesmo necessitou em 2015 de se submeter a um
processo psicoterapêutico.
Em
fase de franco crescimento, esta plataforma online
que possibilita o contacto entre pessoas de nacionalidade portuguesa, que
residem fora do seu país, e serviços de psicologia promovidos por profissionais
desta área com a mesma nacionalidade, é um exemplo claro dos benefícios mútuos
que podem advir da aposta empreendedora na Lusofonia, que além de consolidar o
crescimento de novas iniciativas nacionais permite simultaneamente aos nossos
compatriotas usufruir de serviços úteis e inovadores.
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