Morgado de Fafe

O Morgado de Fafe, personagem literária consagrada na obra camiliana, demanda uma atitude proativa perante o mundo. A figura do rústico morgado minhoto marcada pela dignidade, honestidade, simplicidade e capacidade de trabalho, assume uma contemporaneidade premente. Nesse sentido este espaço na blogosfera pretende ser uma plataforma de promoção de valores, de conhecimento e de divulgação dos trabalhos, actividades e percurso do escritor, historiador e professor minhoto, natural de Fafe, Daniel Bastos.

sábado, 28 de maio de 2022

Daniel Bastos apresenta novo livro sobre Comunidades, Emigração e Lusofonia em Braga

 No próximo dia 4 de junho (sábado), o escritor e historiador Daniel Bastos apresenta em Braga, o seu mais recente livro “Crónicas - Comunidades, Emigração e Lusofonia”.

Historiador e escritor, Daniel Bastos tem vários livros publicados no campo da Emigração Portuguesa


 

A obra, que reúne as crónicas que o historiador tem escrito nos últimos anos em diversos meios de comunicação dirigidos para a Diáspora, é apresentada às 17h00 no Fórum da FNAC em Braga, cidade que acolhe este ano as comemorações oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

A apresentação da obra, que é prefaciada pelo advogado e comentador Luís Marques Mendes, estará a cargo de Isabelle de Oliveira, Professora HDR e Diretora de investigação na Universidade Sorbonne Nouvelle – Paris, e Presidente do Instituto do Mundo Lusófono (IMLus).

Neste novo livro, composto por cerca de centena e meia de crónicas, e realizado com o apoio da Sociedade de Geografia de Lisboa - Comissão de Migrações, uma das mais relevantes instituições culturais do país, Daniel Bastos pretende “dignificar, reconhecer e valorizar as sucessivas gerações de compatriotas que, por razões muito diversas, saíram de Portugal”.

Através de uma assumida visão de compromisso com os emigrantes, o historiador revela o empreendedorismo, as contrariedades, a resiliência e a solidariedade das comunidades portuguesas, a riqueza do seu movimento associativo, e as enormes potencialidades culturais, económicas e políticas que as mesmas representam nas pátrias de acolhimento e de origem. Uma visão que para o autor “emanando do legado histórico português, antevê os emigrantes como argonautas indispensáveis ao desígnio nacional de desbravar os mares desconhecidos do futuro, e antepara a Lusofonia como um espaço indispensável para a afirmação de Portugal no concerto das Nações”.

Refira-se que ao longo do ano estão previstas várias sessões de apresentação do livro, cuja capa é assinada pelo mestre-pintor Orlando Pompeu, no território nacional e junto das comunidades portuguesas.

Historiador, escritor e professor, Daniel Bastos, é atualmente consultor do Museu das Migrações e das Comunidades, sediado em Fafe, e da rede museológica virtual das comunidades portuguesas, instituída pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, que pretende criar uma plataforma entre diversos núcleos museológicos, arquivos e coleções respeitantes à história e à memória, à vida e às perspetivas de futuro dos portugueses que vivem e trabalham fora do seu país.




domingo, 22 de maio de 2022

Museu de Migrações – Preservar e Transmitir

 

No passado dia 18 de maio, no âmbito do Dia Internacional dos Museus, este ano dedicado à temática “O Poder dos Museus”, o Município de Fafe, edilidade minhota que no início do séc. XXI instituiu o Museu das Migrações e das Comunidades, promoveu uma conferência intitulada “Museu de Migrações – Preservar e Transmitir”.

A conferência, aberta à comunidade, foi proferida pela Professora Catedrática Maria Beatriz Rocha-Trindade, uma das cientistas sociais que mais tem contribuído para o conhecimento da emigração portuguesa. Autora de uma vasta bibliografia sobre matérias relacionadas com as migrações, e colaboradora habitual de revistas científicas internacionais neste domínio, Maria Beatriz Rocha-Trindade, Doutorada pela Universidade de Paris V (Sorbonne) e Agregada pela Universidade Nova de Lisboa (FCSH), abordou os diversos projetos museológicos internacionais dedicados ao fenómeno migratório.

Assim como, o papel e relevância dos diversos núcleos museológicos disseminados pelo território nacional, e que se dedicam à preservação e transmissão do conhecimento sobre a emigração portuguesa. Como é o caso, do Museu das Migrações e das Comunidades, sediado em Fafe; do Espaço Memória e Fronteira, localizado em Melgaço; do Museu da Emigração Açoriana, instalado na Ribeira Grande, ou do Museu da Família Teixeira, situado no concelho de Santana, na Madeira.

A atual Presidente da Comissão de Migrações da Sociedade de Geografia de Lisboa destacou ainda, no decurso da sua apresentação, os espaços museológicos que têm sido construídos ao longo das últimas décadas no seio das comunidades lusas. Como, por exemplo, a Galeria dos Pioneiros Portugueses, em Toronto, no Canadá; o Museu da Imigração, em Lausanne, na Suíça; o Museu Etnográfico Português em Sydney, na Austrália; o Museu Histórico Português em São José, Califórnia; e também na América, o Museu de Herança Madeirense em New Bedford.

Todos eles, espaços museológicos que são uma indubitável mais-valia na preservação e transmissão da memória da emigração portuguesa. Até porque, como alude Maria Beatriz Rocha-Trindade, no artigo Museus de Migrações – Porquê e para quem?, um “museu é, antes de tudo, um instrumento de educação e de difusão cultural destinado a criar referências, visíveis e concretas, que ultrapassem o fluir do tempo. Tanto os centros de pesquisa, que em regra os integram ou lhe estão associados, como os acervos que vão sendo constituídos produzem registos para memória futura”.

 

domingo, 15 de maio de 2022

Daniel Bastos destacou importância das comunidades portuguesas no INstantes

 

No passado sábado (14 de maio), o historiador Daniel Bastos, que ao longo dos últimos anos tem publicado vários livros no domínio da História e Emigração, cujas sessões de apresentação o têm colocado em contacto estreito com a diáspora portuguesa, apresentou o seu novo livro “Crónicas – Comunidades, Emigração e Lusofonia” no INstantes – Festival Internacional de Fotografia de Avintes.



O historiador Daniel Bastos (esq.), acompanhado do fotógrafo Pereira Lopes, fundador e diretor do INstantes, no decurso da apresentação do livro “Crónicas – Comunidades, Emigração e Lusofonia”

 

 

No decurso da 9.ª edição de um dos eventos culturais de referência no panorama nacional, que ano após ano se tem enriquecido com diversas propostas dentro do mundo da fotografia artística, conceptual e de autor, o escritor além da apresentação do seu mais recente livro que reúne os textos que tem escrito nos últimos anos em diversos meios de comunicação dirigidos para as comunidades lusas, proferiu uma palestra onde abordou a história da emigração portuguesa.

Ao longo da sua comunicação, o investigador destacou o papel e importância das comunidades portuguesas, genuínas embaixadas de Portugal no mundo, e recordou a figura do saudoso fotógrafo franco-haitiano Gérald Bloncourt, que imortalizou a epopeia da emigração lusa para França nos anos 60, e com quem o autor realizou os livros “O olhar de compromisso com os filhos dos Grandes Descobridores” e “Dias de Liberdade em Portugal”.

Historiador, escritor e professor, Daniel Bastos é atualmente consultor do Museu das Migrações e das Comunidades, sediado em Fafe, e da rede museológica virtual das comunidades portuguesas, instituída pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, que pretende criar uma plataforma entre diversos núcleos museológicos, arquivos e coleções respeitantes à história e à memória, à vida e às perspetivas de futuro dos portugueses que vivem e trabalham fora do seu país.