Morgado de Fafe

O Morgado de Fafe, personagem literária consagrada na obra camiliana, demanda uma atitude proativa perante o mundo. A figura do rústico morgado minhoto marcada pela dignidade, honestidade, simplicidade e capacidade de trabalho, assume uma contemporaneidade premente. Nesse sentido este espaço na blogosfera pretende ser uma plataforma de promoção de valores, de conhecimento e de divulgação dos trabalhos, actividades e percurso do escritor, historiador e professor minhoto, natural de Fafe, Daniel Bastos.

domingo, 22 de junho de 2014

Santa Casa da Misericórdia de Fafe festeja Santos Populares



A Santa Casa da Misericórdia de Fafe, atualmente uma das maiores instituições sociais do Norte do país, com centenas de utentes, de vários escalões etários, e mais de duzentos funcionários, tem ao longo do mês de Junho festejado com alegria e tradição a Festa dos Santos Populares.

Assumindo-se ao longo dos últimos anos como uma das iniciativas emblemáticas da instituição social, que atribui grande relevância à comemoração dos Santos Populares como meio de proporcionar momentos de convívio e de intercâmbio entre os utentes das diversas valências, e uma forma de manter uma tradição grata aos seniores, os festejos estendem-se aos vários Lares da Misericórdia de Fafe.

No dia 12 e 13de Junho, o Lar do Calvário e o Lar - Sede Cónego Leite de Araújo em Fafe foram palco dos festejos de Santo António, sendo que o Lar D. Joaquina Leite Lage em Cepães foi palco dos festejos de São João, festividade que foi animada com a presença dos Água Viva.




Os vários festejos dos Santos Populares dinamizados na instituição social, que vai ainda no 25 de Junho comemorar no Lar D. Alzira Oliveira Sampaio a Festa Popular de S. Pedro, têm sido pautados pela alegria, cor e música, proporcionando assim a utentes, responsáveis, amigos e funcionários desta instituição social de referência no distrito de Braga, momentos de animação e convívio.

domingo, 15 de junho de 2014

Cepães foi palco da apresentação de livros



No passado domingo (15 de Junho), a freguesia de Cepães, uma freguesia do concelho de Fafe com intensa atividade industrial e aptidão agrícola, e uma das povoações com mais história documentada do concelho, foi palco de duas apresentações simultâneas de livros de autores naturais desta freguesia minhota.



Designadamente, da obra “Fafe – História, Memória e Património”, do historiador Daniel Bastos, natural de Cepães, que em conjunto com o tradutor Paulo Teixeira e o fotógrafo José Pedro Fernandes, elaboraram este autêntico cartão-de-visita ilustrado e trilíngue para todos que queiram conhecer e visitar a “Sala de Visitas do Minho”.

E o livro “Por Fora dos Trilhos”, do escritor Ângelo Santos, cuja obra que abarca no campo poético as profundezas da alma, marca a estreia do autor natural de Cepães neste género literário.

Ambas as sessões culturais, que foram promovidas pelo pároco de Cepães, José Marques Domingues, foram apresentadas pelo investigador cepanense José Emídio Lopes.
No decurso das apresentações, José Emídio Lopes, assegurou que os dois autores naturais de Cepães são “em tudo semelhantes, mas com obras distintas – semelhantes porque têm Cepães na alma, a terra que os viu nascer, distintos porque fazem deslizar a pena com a magia da poesia e a narrativa da prosa que nos leva às memórias do tempo”. 

Segundo o investigador, embora se tratem de “dois livros, dois autores, projetos distintos, escritas diferentes” ambos têm “uma grande alma e um grande coração, por Fafe e por Cepães”.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

FAFE uma terra de encanto natural - jornal em linha Bomdia.lu



Território de transição entre o Minho e Trás-os-Montes, situado no distrito de Braga, o concelho de Fafe, popularmente conhecido pela lenda da Justiça de Fafe, e orgulhoso do título de “Sala de Visitas do Minho”, sobressai no panorama nacional pela sua afamada gastronomia, nomeadamente a “Vitela à Moda Fafe” e o afamado pão-de-ló e cavacas de Fornelos e Arões, regados pelo conhecido vinho verde da região.
 
A Casa do Penedo na Serra de Fafe
Ladeado pelas serras do Marão, Cabreira e Gerês, palmilhado por rios e ribeiros que correm para o Vizela, principal linha de água que nasce no Alto de Morgaír e desagua no Ave, as potencialidades e turismo de natureza cunham o concelho de Fafe.

Como qualquer outra terra minhota, Fafe tem uma forte corrente emigratória. A afirmação e construção contemporânea do concelho advêm da emigração para o Brasil na transição do séc. XIX para o séc. XX, quando milhares de homens locais seduzidos pelo eldorado brasileiro atravessaram o atlântico.

O regresso a Fafe dos “brasileiros de torna-viagem” trouxe consigo um espírito burguês empreendedor e filantrópico marcado pela fortuna, que sustentou a construção de moradias apalaçadas, do Jardim Público, das primeiras escolas e asilos, dos primeiros polos industriais têxteis, como as conhecidas fábricas do Ferro e do Bugio, do Hospital da Misericórdia, da Associação Humanitária de Bombeiros e do Teatro-Cinema. 

Estas marcas históricas e culturais, adensadas pela emigração para o centro da Europa na segunda metade do século XX, tornam Fafe um exemplo singular de experiência e conhecimento sobre o fenómeno migratório, particularmente visível ao nível da arquitetura dos “brasileiros de torna viagem” que ainda hoje avulta na cidade.

 Este contexto levou inclusive a edilidade a instituir no início do séc. XXI, o Museu das Migrações e das Comunidades, sedeado na Casa Municipal da Cultura. Desde 2009 enriquecido pela doação do afamado fotógrafo francês Gérald Bloncourt, de meia centena de fotografias originais sobre a vida dos primeiros emigrantes portugueses em França nas décadas de 1950-60, o Museu das Migrações e das Comunidades é um espaço de paragem obrigatória para quem pretende conhecer e visitar a “Sala de Visitas do Minho”.

A beleza natural e paisagística de Fafe continua ainda hoje a projetar além-fronteiras o concelho. Às experiencias de sucesso de turismo rural empreendidas, por exemplo, nos últimos anos pela Quinta do Pontido, que rodeada por um intenso verde e às águas límpidas do Vizela, proporciona uma experiencia única de comunhão com a Natureza; ou do Complexo Turístico de Rilhadas, que enquadrado na típica paisagem minhota, integra campo de golfe, alojamento, restauração, kartódromo, piscina, ténis e um circuito aventura, concelho de Fafe anda nas bocas de Portugal e do Mundo devido à exótica Casa do Penedo.
Habitação particular de férias, situada na serra de Fafe, próxima do mítico troço Fafe/Lameirinha que catapultou o concelho como “catedral dos ralis”, a Casa do penedo foi considerada pelo site Strange Buildings, através da votação dos utilizadores que está constantemente a ser atualizada, o atual edifício mais estranho do mundo.

Construída em 1972 a partir de quatro rochas e sem eletricidade, esta casa tem atraído muitas atenções e visitas, nomeadamente dos amantes da natureza, arquitetura e internautas dos quatro cantos do mundo, liderando a lista dos 50 edifícios mais estranhos do mundo à frente, inclusive, das torres rotativas do Dubai, a Casa Nautilus, na Cidade do México, o Parque Guell e a Sagrada Família, em Barcelona, o Teatro Nacional de Pequim, o Museu de Arte Contemporânea, no Rio de Janeiro e a Casa da Música, no Porto.



Obs.: Artigo publicado no jornal em linha Bomdia.lu, o primeiro portal em português no Grão-Ducado do Luxemburgo que tem como principal objetivo informar em língua portuguesa os lusófonos que vivem no Grão-Ducado e na Grande Região sobre a atualidade do Luxemburgo, de Portugal e do mundo em língua portuguesa


   
 

sábado, 7 de junho de 2014

FAFE um concelho a descobrir - Jornal Repórter X- Cultura de Expressão Portuguesa



Território de transição entre o Minho e Trás-os-Montes, situado no distrito de Braga, o concelho de Fafe, popularmente conhecido pela lenda da Justiça de Fafe, e orgulhoso do título de “Sala de Visitas do Minho”, destaca-se no panorama nacional pela sua afamada gastronomia, nomeadamente a “Vitela à Moda Fafe” e o afamado pão-de-ló e cavacas de Fornelos e Arões, sempre bem acompanhados com o vinho verde da região.
 
A Casa do Penedo na Serra de Fafe

Ladeado pelas serras do Marão, Cabreira e Gerês, palmilhado por rios e ribeiros que correm para o Vizela, principal linha de água que nasce no Alto de Morgaír e desagua no Ave, as potencialidades e turismo de natureza cunham o concelho de Fafe. 


Como qualquer outra terra minhota, Fafe tem uma forte corrente emigratória. A afirmação e construção contemporânea do concelho advêm da emigração para o Brasil na transição do séc. XIX para o séc. XX, quando milhares de homens locais seduzidos pelo eldorado brasileiro atravessaram o atlântico.


O regresso a Fafe dos “brasileiros de torna-viagem” trouxe consigo um espírito burguês empreendedor e filantrópico marcado pela fortuna, que sustentou a construção de moradias apalaçadas, do Jardim Público, das primeiras escolas e asilos, dos primeiros polos industriais têxteis, como as conhecidas fábricas do Ferro e do Bugio, do Hospital da Misericórdia, da Associação Humanitária de Bombeiros e do Teatro-Cinema. 


Estas marcas históricas e culturais que ainda hoje perduram no concelho, e tornam Fafe um exemplo singular ao nível da arquitetura dos “brasileiros de torna viagem”, levaram o Município a instituir no início do séc. XXI, o Museu das Migrações e das Comunidades, sedeado na Casa Municipal da Cultura, e que é um espaço de paragem obrigatória para quem pretende conhecer e visitar a “Sala de Visitas do Minho”.


A beleza natural e paisagística de Fafe continua ainda hoje a projetar além-fronteiras o concelho. A Casa do Penedo, uma habitação particular de férias, situada na serra de Fafe, próxima do mítico troço Fafe/Lameirinha que catapultou o concelho como “catedral dos ralis”, foi considerada pelo site Strange Buildings, através da votação dos utilizadores que está constantemente a ser atualizada, o atual edifício mais estranho do mundo.


Construída em 1972 a partir de quatro rochas e sem eletricidade, esta casa tem atraído muitas atenções e visitas, nomeadamente dos amantes da natureza, arquitetura e internautas dos quatro cantos do mundo, liderando a lista dos 50 edifícios mais estranhos do mundo à frente, inclusive, das torres rotativas do Dubai, a Casa Nautilus, na Cidade do México, o Parque Guell e a Sagrada Família, em Barcelona, o Teatro Nacional de Pequim, o Museu de Arte Contemporânea, no Rio de Janeiro e a Casa da Música, no Porto.

 



Nota: Artigo publicado no Jornal Repórter X- Cultura de Expressão Portuguesa, um jornal de cultura gratuito sedeado na Suíça, que noticia temáticas ligadas à Diáspora, a Portugal e à Suíça. Periódico Mensal n.º 27 – Junho 2014 / Ano III – Tiragem de 5.000 Uni.