Morgado de Fafe

O Morgado de Fafe, personagem literária consagrada na obra camiliana, demanda uma atitude proativa perante o mundo. A figura do rústico morgado minhoto marcada pela dignidade, honestidade, simplicidade e capacidade de trabalho, assume uma contemporaneidade premente. Nesse sentido este espaço na blogosfera pretende ser uma plataforma de promoção de valores, de conhecimento e de divulgação dos trabalhos, actividades e percurso do escritor, historiador e professor minhoto, natural de Fafe, Daniel Bastos.

sábado, 18 de julho de 2020

Valorizar os Portugueses no Mundo


Há sensivelmente um ano foi apresentado na Livraria Lello, um emblemático espaço da cidade do Porto e uma das mais afamadas livrarias do mundo, o livro “Valorizar os Portugueses no Mundo: Por uma visão estratégica partilhada 2015-2019”, da autoria de José Luís Carneiro, então Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.
O historiador Daniel Bastos (esq.), cujo percurso tem sido alicerçado no seio da Lusofonia, na sessão de apresentação em 2019 na Livraria Lello, do livro “Valorizar os Portugueses no Mundo”, do antigo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro (dir.)

A obra, que tinha sido já lançada na Biblioteca da Imprensa Nacional em Lisboa, e que é prefaciada pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, constitui-se como um relatório de balanço do mandato entre 2015-2019 do ex-governante na Secretaria de Estado das Comunidades, estrutura governativa que foi no início da atual legislatura assumida pela antiga autarca de Alfândega da Fé, Berta Nunes.

O livro inclui cinco capítulos dedicados às áreas de ação e prioridade política empreendida pela Secretaria de Estado das Comunidades durante o mandato de José Luís Carneiro. Nomeadamente, “A rede consular do MNE”, “As prioridades de política da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas”, “Iniciativas promovidas pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas em cooperação com outras áreas governativas”, “Alguns eventos promovidos pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas”, e “As visitas ao estrangeiro e o contacto com as comunidades portuguesas no mundo”.

Como garante nas palavras de abertura, com “a profunda convicção de que os Portugueses nas comunidades vivem a sua relação com Portugal de modo muito especial”, o então governante ao longo da obra sintetiza um conjunto de medidas políticas que foram delineadas durante o seu mandato e que procuraram conferir às comunidades lusas espalhadas pelo mundo “uma mais ampla cidadania e uma mais forte vinculação a Portugal”.

Além um original meio de prestação de contas do seu mandato, uma prática que ainda não é seguida por todos os governantes, o livro assinado pelo antigo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, tem o condão de recordar-nos a importância da Diáspora. Como sustenta Manuel Filipe Correia de Jesus em “Comunidades Portuguesas – um novo enfoque”, estas além “da sua importância cultural, económica e social nos respectivos países de acolhimento, suscitam uma vasta e complexa rede de relações bilaterais, multilaterais e até mesmo supranacionais, cujo acompanhamento não pode ser dissociado da actuação do Ministério dos Negócios Estrangeiros”.

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