Há
sensivelmente um ano foi apresentado na Livraria Lello, um emblemático espaço
da cidade do Porto e uma das mais
afamadas livrarias do mundo, o livro
“Valorizar os Portugueses no Mundo: Por uma visão estratégica partilhada
2015-2019”, da autoria de José Luís Carneiro, então Secretário de Estado das
Comunidades Portuguesas.
A
obra, que tinha sido já lançada na Biblioteca da Imprensa Nacional em Lisboa, e
que é prefaciada pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva,
constitui-se como um relatório de balanço do mandato entre 2015-2019 do ex-governante
na Secretaria de Estado das Comunidades,
estrutura governativa que foi no início da atual legislatura assumida pela
antiga autarca de Alfândega da Fé, Berta Nunes.
O
livro inclui cinco capítulos dedicados às áreas de ação e prioridade política empreendida pela Secretaria de Estado das
Comunidades durante o mandato de José Luís Carneiro.
Nomeadamente, “A rede consular do MNE”, “As prioridades de política da
Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas”, “Iniciativas promovidas pela
Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas em cooperação com outras áreas
governativas”, “Alguns eventos promovidos pela Secretaria de Estado das
Comunidades Portuguesas”, e “As visitas ao estrangeiro e o contacto com as
comunidades portuguesas no mundo”.
Como
garante nas palavras de abertura, com “a profunda convicção de que os Portugueses
nas comunidades vivem a sua relação com Portugal de modo muito especial”, o então
governante ao longo da obra sintetiza um conjunto de medidas políticas que
foram delineadas durante o seu mandato e que procuraram conferir às comunidades
lusas espalhadas pelo mundo “uma mais ampla cidadania e uma mais forte
vinculação a Portugal”.
Além
um original meio de prestação de contas do seu mandato, uma prática que ainda
não é seguida por todos os governantes, o livro assinado pelo antigo Secretário
de Estado das Comunidades Portuguesas, tem o condão de recordar-nos a importância
da Diáspora. Como sustenta Manuel Filipe Correia de Jesus em “Comunidades
Portuguesas – um novo enfoque”, estas além “da sua importância cultural,
económica e social nos respectivos países de acolhimento, suscitam uma vasta e
complexa rede de relações bilaterais, multilaterais e até mesmo supranacionais,
cujo acompanhamento não pode ser dissociado da actuação do Ministério dos
Negócios Estrangeiros”.
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