Com
o aproximar da entrada do novo ano, para o qual faço votos sinceros que seja um
ano que nos guie no rumo da Esperança e Solidariedade, revivo o poema “Terra”, que dá título ao meu primeiro livro
de poesia, magnificamente ilustrado pelo mestre-pintor Orlando Pompeu.
Terra
A minha terra é o meu berço.
Um torrão de gentes e valores
forjados nos fragmentos da história,
argamassa da memória,
fonte de inspiração
e desígnio do meu amor.
Escopo da minha dedicação,
nela cresci, fiz-me homem,
sorvi o húmus da identidade
descobri as raízes da existência
a vida fraterna em comunidade.
A minha terra, a nossa terra
é o principio de algo sem fim,
pão que alimenta a alma
saudade que diminui a distância
e impele o que há em mim.
Daniel Bastos, in Terra.
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