Os dados mais recentes sobre a
emigração portuguesa apontam que os países nórdicos, uma região da Europa
setentrional e do Atlântico Norte, composta por países como a Dinamarca,
Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia, ao longo do ano de 2018 atraíram cada
vez mais portugueses.
Comumente
considerados como dos melhores países do mundo para se viver e trabalhar, como
sustentam os seus elevados índices de qualidade de vida, democracia e
competitividade. Os números revelam que a emigração lusa para a Noruega
aumentou 20%, para a Dinamarca (19%), para a Suécia (9%), para a Islândia (23%)
e para a Finlândia, ainda que não sejam conhecidos os valores do ano transato,
os dados de 2017 revelam que nesse período as entradas de portugueses tiveram
um incremento na casa dos 10%.
No
caso, por exemplo, da emigração portuguesa para a Noruega, as autoridades estatísticas
da nação que amiúde lidera o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU,
indicam que embora seja um fenómeno recente e represente apenas 1% da imigração
neste país nórdico, a entrada de portugueses chegou em 2018 aos 450 cidadãos.
No
conjunto dos países nórdicos que o longo da última década tem acolhido cidadãos
nacionais, a Suécia, o mais populoso e o maior país nórdico, revela uma clara tendência de
crescimento desde o início do séc. XXI. Nos últimos anos a Embaixada de
Portugal em Estocolmo contabiliza a presença de mais de quatro milhares de
portugueses na nação escandinava, muitos deles profissionais qualificados a desempenhar
funções nas áreas das tecnologias de informação e comunicação (TIC), saúde,
engenharias, arquitetura e investigação.
O
recente crescimento da presença portuguesa nos países nórdicos, como é o caso
da Suécia, deve-se também em grande medida ao número de estudantes lusos
envolvidos em programas de pós-graduação e programas de mobilidade. Como o
programa Erasmus, que contempla um conjunto de atividades onde se inclui a
mobilidade de estudantes universitários para efetuar um período de estudos ou
estágio em países da União Europeia e outros países associados ao projeto, e
cuja experiência formativa no domínio pessoal e profissional, é uma indubitável
mais-valia no mercado laboral.
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