Morgado de Fafe

O Morgado de Fafe, personagem literária consagrada na obra camiliana, demanda uma atitude proativa perante o mundo. A figura do rústico morgado minhoto marcada pela dignidade, honestidade, simplicidade e capacidade de trabalho, assume uma contemporaneidade premente. Nesse sentido este espaço na blogosfera pretende ser uma plataforma de promoção de valores, de conhecimento e de divulgação dos trabalhos, actividades e percurso do escritor, historiador e professor minhoto, natural de Fafe, Daniel Bastos.

domingo, 20 de outubro de 2019

Daniel Bastos apresentou novo livro sobre Gérald Bloncourt e o nascimento da democracia portuguesa em Fafe


Na passada sexta-feira (18 de outubro), foi apresentado em Fafe o livro Gérald Bloncourt – Dias de Liberdade em Portugal”.



A obra, concebida e realizada pelo historiador Daniel Bastos a partir do espólio fotográfico de Gérald Bloncourt, um dos grandes nomes da fotografia humanista, e que é traduzida por Paulo Teixeira e prefaciada pelo coronel Vasco Lourenço, presidente da Direção da Associação 25 de Abril, foi apresentada no Auditório da Biblioteca Municipal de Fafe.





A sessão de apresentação, que encheu por completo o auditório, e que foi abrilhantada com canções de abril interpretadas pelo artista musical Carlos Miguel, esteve a cargo do advogado e comentador, Luís Marques Mendes, que caraterizou o livro como um verdadeiro serviço público que procura passar, em particular, às novas gerações a importância do 25 de Abril, a conquista da liberdade e da democracia. Um momento histórico que marcou a vida coletiva nacional, singularmente captado por Gérald Bloncourt, e que tem sido profusamente divulgado pelo historiador Daniel Bastos junto das comunidades portuguesas, embaixadoras da cultura e história do país, como também sublinhou Albino Costa, em representação do Município de Fafe. 







Neste novo livro, realizado com o apoio da Associação 25 de Abril, Daniel Bastos revela uma parte pouco conhecida do espólio de Gérald Bloncourt, afamado fotógrafo que imortalizou a emigração portuguesa, mas que retratou também a explosão de liberdade que tomou conta do país após a Revolução de 25 de Abril de 1974. 

Através de imagens até aqui praticamente inéditas, a obra aborda factos históricos que medeiam a Revolução dos Cravos e a celebração do Dia do Trabalhador na capital portuguesa. Designadamente, a chegada do histórico líder comunista Álvaro Cunhal ao Aeroporto de Lisboa, a emoção do reencontro de presos políticos e exilados com as suas famílias, o caráter pacífico e libertador da Revolução de Abril, e as celebrações efusivas do 1.º de Maio de 1974, a maior manifestação popular da história portuguesa.

Refira-se que esta sessão de apresentação antecede a cerimónia de homenagem pública que a comunidade portuguesa em França vai realizar no próximo dia 26 de outubro, no Museu Nacional da História da Imigração em Paris, no âmbito do primeiro aniversário do falecimento de Gérald Bloncourt.



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