O
Instituto do Mundo Lusófono (IMLus), criado em finais de 2015 na Universidade
Sorbonne, em Paris, uma das mais prestigiadas instituições académicas internacionais,
e publicamente apresentado no primeiro Congresso da Lusofonia e da Francofonia,
que decorreu no termo de 2017 na capital francesa, procura assumir-se como uma
relevante plataforma de promoção da Lusofonia.
A
missão do organismo independente, presidido por Isabelle de Oliveira, Professora
titular de Ciências da Linguagem na Universidade Sorbonne, que lançou no mês
passado em Portugal o seu novo livro O Devir da Lusofonia,
prefaciado pelo nonagenário sociólogo francês Edgar Morin,
um dos principais pensadores da contemporaneidade, passa por impulsionar,
dinamizar e apoiar as ações que promovam a afirmação da língua portuguesa, bem
como das comunidades lusófonas, em cooperação com as outras línguas e áreas
linguísticas.
Esta
visão e valores do IMLus ganham ainda maior relevância se considerarmos que a Organização
das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), oficializou
recentemente o 5 de
Maio como Dia Mundial da Língua Portuguesa. Idioma que é atualmente, com
mais de 250 milhões de falantes, um dos mais faladas do mundo, com particular
destaque nos estados-membros que compõem a
Comunidade
dos Países de Língua Portuguesa
(CPLP):
Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique,
Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Foi
esta visão e valores alicerçados na cultura
de língua
portuguesa, que impulsionou o Instituto do Mundo
Lusófono a organizar no início deste ano, em Paris, a
gala Prémios da Lusofonia 2018, com o propósito
de distinguir cerca de duas dezenas de personalidades
lusófonas em áreas ligadas às artes, ao jornalismo e ao mundo empresarial.
Personalidades lusófonas como o maestro Álvaro Cassuto, o escritor Mia Couto, o
arquiteto Álvaro Siza Vieira ou o ator Lima Duarte, que foram homenageados com
o prémio Percurso de Exceção.
Visão
e valores que estão
igualmente na base do próximo projeto do Instituto do Mundo Lusófono, mormente
a edificação de uma escola na Guiné-Bissau, em articulação com Diogo Lacerda
Machado, presidente do Conselho de Administração do BAO - Banco da África
Ocidental, que estará à frente da iniciativa, liderando a angariação de fundos.
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