Morgado de Fafe

O Morgado de Fafe, personagem literária consagrada na obra camiliana, demanda uma atitude proativa perante o mundo. A figura do rústico morgado minhoto marcada pela dignidade, honestidade, simplicidade e capacidade de trabalho, assume uma contemporaneidade premente. Nesse sentido este espaço na blogosfera pretende ser uma plataforma de promoção de valores, de conhecimento e de divulgação dos trabalhos, actividades e percurso do escritor, historiador e professor minhoto, natural de Fafe, Daniel Bastos.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Daniel Bastos evocou em Avintes legado dos emigrantes “brasileiros de torna-viagem”

No passado dia 1 de fevereiro (sábado), a Junta de Freguesia de Avintes, evocou o legado histórico e patrimonial dos emigrantes “brasileiros de torna-viagem” no final do séc. XIX, que tiveram um papel preponderante no desenvolvimento desta povoação do Município de Vila Nova de Gaia.
A iniciativa, no âmbito das comemorações do mês de Avintes, e que decorreu na Casa da Cultura Francisco Marques Rodrigues Júnior, abrangeu a inauguração da exposição “Brasileiros” de Avintes, onde se encontram patentes, até ao próximo mês de março, as figuras, os nomes e trajetórias de muitos avintenses e as marcas que estes deixaram no torrão natal, como sejam, as casas, escolas e associações que construíram e apoiaram. Assim como, uma palestra dedicada aos “Brasileiros de Torna-viagem”, proferida pelos historiadores José Vaz e Daniel Bastos, que se encheu de público e computou a presença do presidente da Junta de Freguesia de Avintes, Cipriano Castro, e da vereadora do Município de Vila Nova de Gaia, Célia Correia. No caso do escritor e diretor da coletânea “Cadernos da História d’Abientes”, José Vaz, o mesmo apontou que no séc. XIX a emigração levou muitos avintenses para o Brasil, sendo que os que fizeram fortuna e regressar foram a força transformadora da terra. Por seu lado, o historiador da diáspora, natural de Fafe, Daniel Bastos, destacou a transformação contemporânea no noroeste de Portugal, operada pelo empreendedorismo e benemerência dos “brasileiros de torna-viagem”. Como é o caso paradigmático do concelho de Fafe, cujas marcas identitárias do ciclo do retorno dos "brasileiros", impulsionaram a criação do Museu das Migrações e das Comunidades.

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