Morgado de Fafe

O Morgado de Fafe, personagem literária consagrada na obra camiliana, demanda uma atitude proativa perante o mundo. A figura do rústico morgado minhoto marcada pela dignidade, honestidade, simplicidade e capacidade de trabalho, assume uma contemporaneidade premente. Nesse sentido este espaço na blogosfera pretende ser uma plataforma de promoção de valores, de conhecimento e de divulgação dos trabalhos, actividades e percurso do escritor, historiador e professor minhoto, natural de Fafe, Daniel Bastos.

domingo, 7 de outubro de 2012

Jovens artistas locais marcaram presença no Guimarães noc noc



Depois do sucesso e adesão do ano passado, e em ano de Capital da Cultura, o Guimarães noc noc voltou a invadir as ruas do Berço da Nação nos dias 5, 6 e 7 de outubro.

 Este ano o evento cultural e artístico, promovido pela associação Ó da Casa!, cresceu em participação, ultrapassou fronteiras e voltou a conquistar a cidade, com mais de 500 artistas e 320 projetos, em cerca de 70 espaços, que fizeram parte da programação desta iniciativa.

 Casas particulares, rua, associações, espaços que se abriram primeira vez, ou que nunca tinham sido mostrados ao público, fizeram parte do roteiro circunscrito ao centro da cidade de Guimarães e estiveram ocupados por vídeos, artes plásticas, performances, música, instalações, fotografia, poesia, e teatro.

Esta oportunidade para conhecer a Capital Europeia da Cultura por dentro e por fora, foi aproveitada pelas jovens fafenses Ana Lobo, Isabel Brites e Sandra Novais, que marcaram presença no evento cultural e artístico com uma instalação em artes visuais, ou seja, uma obra artística que procura construir um ambiente ou uma cena em que os objetos e as estruturas que a compõem interagem com o espaço em que está e também com o corpo e o ponto de vista do observador, alusiva aos desafios atuais e futuros dos jovens.


 Exposta no Salão Nobre do C.A.R. - Circulo de Arte e Recreio, com o título “Minds of Nowhere”, as jovens locais, profissionais nas áreas da contabilidade, direito e educação, mas que nutrem apreço pela criação artística, descreveram a sua instalação artística como um “Lugar onde se é tudo, e onde só existe a vida por uma falsa janela anamórfica de telescópio eletrónico comandada por controlo remoto que sucumbe ao vácuo das emoções alheias. Identifica-te! acorda!...cada um de nós é a diferença”.  

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