Morgado de Fafe

O Morgado de Fafe, personagem literária consagrada na obra camiliana, demanda uma atitude proativa perante o mundo. A figura do rústico morgado minhoto marcada pela dignidade, honestidade, simplicidade e capacidade de trabalho, assume uma contemporaneidade premente. Nesse sentido este espaço na blogosfera pretende ser uma plataforma de promoção de valores, de conhecimento e de divulgação dos trabalhos, actividades e percurso do escritor, historiador e professor minhoto, natural de Fafe, Daniel Bastos.

sábado, 14 de abril de 2018

Daniel Bastos apresentou Terras de Monte Longo na capital do Minho


Na passada sexta-feira à noite (13 de março), o historiador Daniel Bastos apresentou o seu mais recente livro “Terras de Monte Longo” na capital do Minho.  

A obra, concebida a partir do espólio de um dos mais aclamados fotógrafos portugueses da sua geração, José de Andrade (1927-2008), fotógrafo de renome internacional, premiado e exposto em vários cantos do mundo, foi apresentada no fórum da FNAC em Braga.


A apresentação da obra, uma edição trilingue traduzida para português, francês e inglês com prefácio do conhecido fotógrafo franco-haitiano que imortalizou a história da emigração portuguesa, Gérald Bloncourt, esteve a cargo do deputado Joaquim Barreto, presidente da Comissão Permanente de Agricultura e Mar da Assembleia da República.















No decurso da sessão de apresentação, o deputado Joaquim Barreto, presidente da Comissão Permanente de Agricultura e Mar da Assembleia da República, enalteceu as raízes do investigador da nova geração de historiadores portugueses à terra onde nasceu e que alimentam o entusiasmo do seu trabalho. Segundo Joaquim Barreto, o novo livro concebido e realizado por Daniel Bastos representa uma valorização da memória coletiva do interior norte de Portugal, preservando um passado de tradições expresso nas suas gentes, cultura, usos e costumes, assim como na ruralidade e genuinidade das suas povoações.




















Refira-se que neste novo livro, realizado com o apoio do Centro Português de Fotografia, instituição pública que assegura a conservação, valorização e proteção legal do património fotográfico nacional, o historiador minhoto, cujo percurso tem sido alicerçado das Comunidades Portuguesas, esboça um retrato histórico conciso e ilustrado do interior norte de Portugal em meados dos anos 70.

Através de imagens até aqui inéditas, que José de Andrade captou nessa época em povoados rurais entre o Minho e Trás-os-Montes, o historiador e autor de livros sobre a emigração, aborda as memórias do passado, não muito distante, do Portugal profundo e rural na transição da ditadura para a democracia, um período fundamental da história contemporânea portuguesa, marcado por décadas de carências, isolamento, condições de vida duras e incontáveis episódios de emigração “a salto”.


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