Morgado de Fafe

O Morgado de Fafe, personagem literária consagrada na obra camiliana, demanda uma atitude proativa perante o mundo. A figura do rústico morgado minhoto marcada pela dignidade, honestidade, simplicidade e capacidade de trabalho, assume uma contemporaneidade premente. Nesse sentido este espaço na blogosfera pretende ser uma plataforma de promoção de valores, de conhecimento e de divulgação dos trabalhos, actividades e percurso do escritor, historiador e professor minhoto, natural de Fafe, Daniel Bastos.

domingo, 15 de abril de 2018

Daniel Bastos leva Terras de Monte Longo a Bruxelas


No dia 28 de abril (sábado), é apresentada na capital da Europa o livro Terras de Monte Longo”.
A obra, concebida pelo historiador português Daniel Bastos a partir do espólio de um dos mais aclamados fotógrafos portugueses da sua geração, José de Andrade (1927-2008), fotógrafo de renome internacional, premiado e exposto em vários cantos do mundo, é apresentada às 15h00 na livraria portuguesa La petite portugaise”.
 
Daniel Bastos
A apresentação da obra, uma edição trilingue traduzida para português, francês e inglês com prefácio do conhecido fotógrafo franco-haitiano que imortalizou a história da emigração portuguesa, Gérald Bloncourt, estará a cargo de Francisco Barros Castro, Economista na Comissão Europeia. 
 
Convite
Neste novo livro, realizado com o apoio do Centro Português de Fotografia, instituição pública que assegura a conservação, valorização e proteção legal do património fotográfico nacional, Daniel Bastos esboça um retrato histórico conciso e ilustrado do interior norte de Portugal em meados dos anos 70.
 
Capa do livro
Através de imagens até aqui inéditas, que José de Andrade captou nessa época em povoados rurais entre o Minho e Trás-os-Montes, o historiador e autor de livros sobre a emigração, aborda as memórias do passado, não muito distante, do Portugal profundo e rural na transição da ditadura para a democracia, um período fundamental da história contemporânea portuguesa, marcado por décadas de carências, isolamento, condições de vida duras e incontáveis episódios de emigração “a salto”. 
 
Contra-capa do livro
Segundo Gérald Bloncourt, neste livro ilustrado pela objetiva humanista de José de Andrade, são-nos reveladas “fotografias sentidas de Portugal, do seu povo, da sua história”, repletas de “sentimentos de dignidade evidenciados por uma forma de estar serena e humana”.
 
Apoios à edição
Refira-se que esta iniciativa cultural na livraria La petite portugaise”, um novo espaço cultural de referência da comunidade portuguesa em Bruxelas, junto das instituições europeias, enquadra-se num conjunto de várias sessões de apresentação da obra que serão realizadas, ao longo do ano, no seio das comunidades portuguesas residentes no estrangeiro.

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