Morgado de Fafe

O Morgado de Fafe, personagem literária consagrada na obra camiliana, demanda uma atitude proativa perante o mundo. A figura do rústico morgado minhoto marcada pela dignidade, honestidade, simplicidade e capacidade de trabalho, assume uma contemporaneidade premente. Nesse sentido este espaço na blogosfera pretende ser uma plataforma de promoção de valores, de conhecimento e de divulgação dos trabalhos, actividades e percurso do escritor, historiador e professor minhoto, natural de Fafe, Daniel Bastos.

domingo, 9 de junho de 2019

Daniel Bastos apresenta em Toronto novo livro sobre Gérald Bloncourt e o nascimento da democracia portuguesa


No âmbito das comemorações do Dia de Portugal no Canadá, o historiador Daniel Bastos, apresenta no dia 22 de junho (sábado), às 10h00, na Galeria dos Pioneiros Portugueses em Toronto, o seu mais recente livro Gérald Bloncourt – Dias de Liberdade em Portugal”.
 
O historiador Daniel Bastos, cujo percurso tem sido alicerçado no seio da Lusofonia, ao longo dos últimos anos tem apresentado junto da comunidade luso-canadiana em Toronto, livros de sua autoria dedicados à história da Emigração e de Portugal

A iniciativa, aberta à comunidade luso-canadiana em Toronto, é promovida pela Galeria dos Pioneiros Portugueses, um Museu criado em 2003 que se dedica à perpetuação da memória e das histórias dos pioneiros da emigração portuguesa para o Canadá.
 
Convite
O livro, uma edição trilingue (português, francês e inglês) com prefácio do coronel Vasco Lourenço, presidente da Direção da Associação 25 de Abril, foi concebido a partir do espólio singular de Gérald Bloncourt, um dos grandes nomes da fotografia humanista recentemente falecido em Paris. 
 
Capa do livro
Neste novo livro, realizado com o apoio da Associação 25 de Abril, uma das instituições de referência do Portugal democrático, Daniel Bastos revela uma parte pouco conhecida do espólio de Gérald Bloncourt, afamado fotógrafo que imortalizou a emigração portuguesa nos anos 60, mas que foi também um espectador privilegiado da explosão de liberdade que tomou conta do país após a Revolução de 25 de Abril de 1974. 
 
Contra-capa do livro
Através de imagens até aqui praticamente inéditas, o historiador cujo percurso tem sido alicerçado no seio da Lusofonia, aborda factos históricos que medeiam a Revolução dos Cravos e a celebração do Dia do Trabalhador na capital portuguesa. Designadamente, a chegada do histórico líder comunista Álvaro Cunhal ao Aeroporto de Lisboa, a emoção do reencontro de presos políticos e exilados com as suas famílias, o caráter pacífico e libertador da Revolução de Abril, e as celebrações efusivas do 1.º de Maio de 1974, a maior manifestação popular da história portuguesa.

A publicação da obra, que é ainda enriquecida com memórias e testemunhos do fotojornalista franco-haitiano, representa cerca de meio século após a Revolução de Abril um novo contributo e oportunidade para revisitar a génese da democracia portuguesa. Assim como, um dever de memória e um contributo cívico que procura dar vida à democracia através da importância da história na compreensão do presente e na construção do futuro.

Segundo Vasco Lourenço, este livro ilustrado pela lente humanista de Bloncourt, fotógrafo que em 2016 foi agraciado pelo Presidente da República Portuguesa com a Ordem do Infante D. Henrique, constitui uma viagem ao “tempo dos sonhos cheios de esperança, da afirmação da cidadania, da construção de uma sociedade mais livre e mais justa, do fim e do regresso de uma guerra sem sentido com a ajuda ao nascimento de novos países independentes, onde a língua portuguesa continuou a ser o principal factor congregador”.

Refira-se que a edição da obra deveu-se em grande parte ao mecenato de empresas que partilham uma visão de responsabilidade social e um papel de apoio à cultura, em particular, do grupo empresarial do comendador luso-canadiano Manuel da Costa, um dos mais ativos e beneméritos empresários portugueses em Toronto.
 
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