Morgado de Fafe

O Morgado de Fafe, personagem literária consagrada na obra camiliana, demanda uma atitude proativa perante o mundo. A figura do rústico morgado minhoto marcada pela dignidade, honestidade, simplicidade e capacidade de trabalho, assume uma contemporaneidade premente. Nesse sentido este espaço na blogosfera pretende ser uma plataforma de promoção de valores, de conhecimento e de divulgação dos trabalhos, actividades e percurso do escritor, historiador e professor minhoto, natural de Fafe, Daniel Bastos.

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Fafe foi palco de apresentação de obra coletiva sobre Hospitais e Saúde entre Brasil e Portugal


No passado dia 4 de junho (terça-feira), foi apresentada na cidade de Fafe, o livro “Hospitais e Saúde no Oitocentos: diálogos entre Brasil e Portugal”. 

A sessão de apresentação da obra coletiva de referência na área da História e Saúde, resultado de um conjunto de trabalhos elaborados por investigadores luso-brasileiros sobre arquitetura, urbanismo, património cultural e saúde no séc. XIX, decorreu no salão nobre da Santa Casa da Misericórdia de Fafe, uma das maiores instituições sociais do Norte de Portugal.
O historiador Daniel Bastos (dir.), na sessão de apresentação do livro “Hospitais e Saúde no Oitocentos: diálogos entre Brasil e Portugal”, na Santa Casa da Misericórdia de Fafe, acompanhado da vice-provedora da instituição, Maria da Conceição Castro, e do arquiteto e urbanista brasileiro Renato Gama-Rosa


A apresentação da obra, uma publicação da editora Fiocruz, que concentra a maior parte dos lançamentos da Fundação Oswaldo Cruz, a mais importante instituição de ciência e tecnologia em saúde da América Latina, e uma das principais instituições mundiais de pesquisa em saúde pública, localizada no Rio de Janeiro, esteve a cargo do historiador Daniel Bastos. E do arquiteto e urbanista brasileiro Renato Gama-Rosa, do Departamento de Património Histórico da Casa de Oswaldo Cruz, um dos organizadores do livro, em conjunto com a docente brasileira Cybelle Salvador Miranda, da Universidade Federal do Pará.










Refira-se, que um dos sete capítulos do livro, onde os cientistas sociais luso-brasileiros revisitam a benemérita rede de dezenas de associações de beneficência fundadas por emigrantes portugueses na transição do séc. XIX para o séc. XX, e que ainda hoje são instituições de referência no Brasil, principal destino da emigração lusa na época, é assinado pelo historiador Daniel Bastos com o título “O Hospital da Misericórdia de Fafe e a Contribuição da Benemerência Brasileira em Portugal no Século XIX”.










No decurso da sessão, que contou com a presença de vários membros da instituição social e da sociedade local, entre eles, da vice-provedora da instituição, Maria da Conceição Castro, em representação do provedor Vítor Ferreira Leite, dada a sua presença numa reunião da trabalho na capital portuguesa, e do vereador da Cultura do Município de Fafe, Pompeu Martins, todos foram unânimes em considerar que este novo livro é mais um contributo para o estreitar dos laços históricos e culturais luso-brasileiros. E em particular, no caso da Misericórdia de Fafe, sublinha a herança dos “brasileiros de torna-viagem” na instituição, assim como no concelho onde ainda hoje se encontram as suas marcas na cidade.










Refira-se que esta foi a primeira apresentação do livro em Portugal, após o seu lançamento no Brasil no início do ano no Rio de Janeiro, na Fundação Oswaldo Cruz, e posteriormente em Belém, na Universidade Federal do Pará.


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