Morgado de Fafe

O Morgado de Fafe, personagem literária consagrada na obra camiliana, demanda uma atitude proativa perante o mundo. A figura do rústico morgado minhoto marcada pela dignidade, honestidade, simplicidade e capacidade de trabalho, assume uma contemporaneidade premente. Nesse sentido este espaço na blogosfera pretende ser uma plataforma de promoção de valores, de conhecimento e de divulgação dos trabalhos, actividades e percurso do escritor, historiador e professor minhoto, natural de Fafe, Daniel Bastos.

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Daniel Bastos apresentou no Porto novo livro sobre Gérald Bloncourt e o nascimento da democracia portuguesa

Na passada segunda-feira (10 de junho), Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas foi apresentada, na capital do Norte, o livro Gérald Bloncourt – Dias de Liberdade em Portugal”.
 
O historiador Daniel Bastos (esq.), na sessão de apresentação do livro Gérald Bloncourt – Dias de Liberdade em Portugal”, na FNAC-Santa Catarina no Porto, acompanhado do deputado na Assembleia da República, Tiago Barbosa Ribeiro (centro)  e do tradutor Paulo Teixeira (dir.)


A obra, concebida e realizada pelo historiador Daniel Bastos a partir do espólio fotográfico de Gérald Bloncourt, um dos grandes nomes da fotografia humanista recentemente falecido em Paris, e prefaciada pelo coronel Vasco Lourenço, presidente da Direção da Associação 25 de Abril, foi apresentada na FNAC – Santa Catarina no Porto.

No decurso da sessão, Tiago Barbosa Ribeiro, deputado na Assembleia da República eleito pelo círculo do Porto que apresentou a obra, destacou o percurso historiográfico e de cidadania ativa trilhado pelo historiador Daniel Bastos. Referindo que este novo livro que reaviva as memórias de Abril é um valioso contributo para o entendimento das novas gerações sobre as conquistas da democracia portuguesa. 









Refira-se que neste novo livro, realizado com o apoio da Associação 25 de Abril, Daniel Bastos revela uma parte pouco conhecida do espólio de Gérald Bloncourt, afamado fotógrafo que imortalizou a emigração portuguesa, mas que retratou também a explosão de liberdade que tomou conta do país após a Revolução de 25 de Abril de 1974. 












Através de imagens até aqui praticamente inéditas, o historiador cujo percurso tem sido alicerçado no seio da Lusofonia, aborda factos históricos que medeiam a Revolução dos Cravos e a celebração do Dia do Trabalhador na capital portuguesa. Designadamente, a chegada do histórico líder comunista Álvaro Cunhal ao Aeroporto de Lisboa, a emoção do reencontro de presos políticos e exilados com as suas famílias, o caráter pacífico e libertador da Revolução de Abril, e as celebrações efusivas do 1.º de Maio de 1974, a maior manifestação popular da história portuguesa.

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